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Evolução das vendas indica ‘melhora razoável’ no varejo

Por Daniela Amorim Rio – A desaceleração da alta da inflação, a reversão das medidas macroprudenciais e os cortes na taxa básica de juros no Brasil, além da melhora da percepção sobre a crise no exterior, ajudaram a aumentar as vendas do comércio varejista na passagem de outubro para novembro. A avaliação é do técnico […]

Por Da Redação
12 jan 2012, 10h08
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  • Por Daniela Amorim

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    Rio – A desaceleração da alta da inflação, a reversão das medidas macroprudenciais e os cortes na taxa básica de juros no Brasil, além da melhora da percepção sobre a crise no exterior, ajudaram a aumentar as vendas do comércio varejista na passagem de outubro para novembro. A avaliação é do técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE Nilo Lopes. Segundo o instituto, as vendas no varejo subiram 1,3% no período, já descontados os efeitos sazonais, em meio ao início da temporada de compras de Natal.

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    “Essa melhora pode ser atribuída à reversão, pelo governo, das medidas restritivas ao consumo e à intenção da redução das taxas básicas que já repercutia um pouco em novembro. E a crise internacional não parecia mais ter um quadro tão nebuloso, em função das medidas que países europeus tomaram para salvar economias como a Grécia. Então, o quadro de novembro em relação a outubro está apontando uma melhora razoável do comércio”, disse Lopes. No entanto, o pesquisador do IBGE não quis arriscar se essa retomada será mantida em dezembro. “Temos de esperar para ver”, avisou.

    Em outubro em relação a setembro, as vendas no comércio varejistas se mantiveram estáveis (0,0%). Em setembro ante agosto, a alta tinha sido apenas de 0,5%, após uma queda de 0,4% em agosto ante julho. Entre outubro e novembro, nove entre as dez atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram resultado positivo.

    A maior variação foi de Livros, jornais, revistas e papelaria (8,6%), seguido por Equipamentos de escritório, informática e comunicação (6,0%); veículos e motos, partes e peças (4,6%); combustíveis e lubrificantes (1,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); material de construção (1,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,0%); e móveis e eletrodomésticos (0,3%). O único resultado negativo foi registrado em Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%). “Nesse setor, quando há aumento de preços, as pessoas vão às compras no mercado informal, como feiras e camelôs”, explicou Lopes.

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