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EUA se tornam maior produtor mundial de petróleo

País assumiu a liderança pela primeira vez desde 1975, com a produção impulsionada pelo óleo de xisto

Por Da Redação
10 jun 2015, 16h26
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  • Os Estados Unidos se tornaram o maior produtor de petróleo do mundo pela primeira vez desde 1975, ultrapassando a Arábia Saudita, graças ao óleo de xisto. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela companhia de petróleo britânica BP. A empresa apresentou também dados sobre a produção mundial de petróleo, afirmando que a oferta da commodity nunca cresceu tanto como no ano passado, com avanço de 2,1 milhões de barris por dia. Este aumento é explicado, principalmente, pelo crescimento de 1,6 milhão de barris por dia de produção americana. A produção de petróleo cresceu 15,9% nos Estados Unidos no ano passado, enquanto a do Brasil avançou 2%, mostra a BP.

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    Segundo o relatório, esta é a primeira vez que um país consegue aumentar sua oferta em mais de 1 milhão de barris por dia durante três anos consecutivos. “Os Estados Unidos ultrapassaram a Arábia Saudita e a Rússia como o principal produtor de petróleo pela primeira vez desde 1975”, disse Bob Dudley, diretor executivo da BP. “As implicações da revolução de xisto americano são profundas”, disse ele.

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    Um exemplo dessas mudanças é o fato de os Estados Unidos terem reduzido significativamente suas importações, a ponto de ceder à China o lugar de maior importador. Isso ocorre apesar da desaceleração econômica que fez a demanda chinesa cair a apenas 2,6% em 2014, muito menos do que a média anual de 6,6% nos últimos 10 anos.

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    Xisto – Para produzir petróleo a partir das rochas de xisto é preciso submeter o mineral a processos químicos e de alta pressão. A técnica de extração envolve a injeção de água sob alta pressão e perfuração em rochas localizadas a entre 1.500 a 2.400 metros de profundidade (por meio da técnica de fraturação hidráulica), e é criticada por ambientalistas por ser altamente poluente.

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    A revolução do xisto fez com que o petróleo obtido dessa forma representasse, no ano passado, 29% da produção total de petróleo nos Estados Unidos e, no caso do gás, 40%. Tal aumento fez com que o preço do gás norte-americano ficasse cinco vezes menor que o do brasileiro.

    (Com Agência France-Presse)

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