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Espanha pede oficialmente ao Eurogrupo ajuda financeira para seus bancos

A Espanha formalizou o pedido de ajuda à Eurozona para o seu setor bancário através de uma carta publicada nesta segunda-feira, na qual omite os detalhes do plano que deve ficar pronto até 9 de julho, data da próxima reunião do Eurogrupo. “O ministro da Economia e Concorrência, Luis de Guindos, enviou hoje ao presidente […]

Por Por Gabriel Rubio
25 jun 2012, 12h08
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  • A Espanha formalizou o pedido de ajuda à Eurozona para o seu setor bancário através de uma carta publicada nesta segunda-feira, na qual omite os detalhes do plano que deve ficar pronto até 9 de julho, data da próxima reunião do Eurogrupo.

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    “O ministro da Economia e Concorrência, Luis de Guindos, enviou hoje ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, a carta na qual solicita, em nome do governo da Espanha, assistência financeira para a recapitalização das instituições bancárias que assim a solicitarem”, afirma a carta.

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    O governo espanhol havia anunciado na quinta-feira que os bancos do país precisavam de 62 bilhões de euros no máximo, com base nos resultados de auditorias independentes. A Eurozona havia proposto um valor máximo de € 100 bilhões.

    O valor da ajuda solicitada e as modalidades do empréstimo ainda não foram definidos.

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    Segundo o governo espanhol, o país está disposto a efetivar os detalhes do empréstimo “antes de 9 de Julho para que se possa discutir no próximo Eurogrupo”, que reunirá os ministros de Economia e de Finanças dos 17 países da zona do euro.

    Segundo o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, “segue aberta” a opção de injetar diretamente capital nos bancos espanhóis, sem passar pelo Estado, tal como pediu o FMI.

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    “Essa questão foi tratada em Roma entre os quatro líderes europeus (de Alemanha, França, Itália e Espanha) e não chegaram ainda a uma solução”, afirmou.

    “A eleição do instrumento concreto no que materializará esta ajuda, terá em consideração às diferentes possibilidades disponíveis na atualidade e aquelas que podem decidir no futuro”, disse o Ministério.

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    A ajuda deve ser aportada primeiro pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e depois por seu sucessor, o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), que deverá entrar em vigor no início de julho, e será feito através do Fundo para Reestruturação do Setor Bancário (FROB), pelo qual será computado como dívida pública.

    O ministro Guindos anunciou na semana passada que a ajuda poderia acontecer com um empréstimo a 15 anos, com taxas de juros entre 3% e 4%.

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    O governo espanhol se declara disposto a efetivar os detalhes do empréstimo “antes de 9 de Julho para que se possa discutir no próximo Eurogrupo”, que reunirá os ministros de Economia e de Finanças dos 17 países da zona do euro.

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    “A eleição do instrumento concreto no que materializará esta ajuda, terá em consideração às diferentes possibilidades disponíveis na atualidade e aquelas que podem decidir no futuro”, disse Ministério.

    Com o empréstimo, a Espanha se tornará o quarto país da zona do euro a ser beneficiado por uma ajuda europeia, depois de Grécia, Irlanda e Portugal.O auxílio está limitado ao setor bancário espanhol, muito fragilizado após a explosão da bolha imobiliária de 2008.

    Para tentar tirar da crise uma Europa imersa em austeridade, os dirigentes das quatro principais economias da zona do euro, reunidos na sexta-feira em Roma, pediram para que fosse mobilizado entre 120 e 130 bilhões de euros para programas de crescimento.

    Os mercados estavam também nervosos nesta segunda-feira, antes da reunião europeia de 28 e 29 de junho, com recuos de cerca de 3% em Madri e Milão pela tarde (local).

    A Bolsa de Atenas apresentava queda de 4,35% nesta segunda-feira, na metade do pregão, a 581,99 pontos, na esteira dos demais parques europeus, prudentes ante a decisiva reunião que se celebrará em Bruxelas na próxima quinta e sexta-feira.

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    Após abrir em queda de 2,37% nesta segunda-feira, às 07H30 GMT (04H30 de Brasília), o índice Athex perdia 4,35% três horas mais tarde, derrubado pelos bancos. As ações do Alpha Bank, segunda maior entidade do país, caía 11,20%, o Eurobank (terceiro do setor), perdia 8,37% enquanto que o número 1, o Banco Nacional da Grécia, perdia 8,16%.

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