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Entrada líquida de dólares bate recorde no 1º trimestre

O saldo líquido (entradas menos saídas) foi de US$ 35,6 bilhões de janeiro a março, o maior para um trimestre desde o início da série histórica do BC

Por Da Redação
6 abr 2011, 16h32
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  • O governo brasileiro se esforça para desacelerar a entrada da moeda americana no país

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    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu anunciar novas medidas cambiais nesta quarta-feira

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    O primeiro trimestre de 2011 registrou o maior saldo líquido de entrada de dólares no Brasil desde 1982, quando a série foi iniciada pelo Banco Central (BC). O ingresso da moeda estrangeira no país superou as retiradas em 35,6 bilhões de dólares. O valor representa ainda pouco mais que o dobro do saldo recorde anterior, de 2006, quando foi contabilizada entrada líquida de 17,7 bilhões de dólares.

    No mês passado, o fluxo da divisa americana para o Brasil, em termos líquidos, chegou a 12,7 bilhões de dólares, informou o BC nesta quarta-feira. Trata-se de um recorde para meses de março. O movimento mostra também uma antecipação da entrada de recursos no país, já que o Planalto sinalizava que novas medidas cambiais seriam adotadas a fim de controlar o movimento.

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    Grande parte dos dólares que inundaram a economia doméstica nestes primeiros três meses está relacionada à captação de recursos no exterior por parte das empresas e bancos por meio de dívidas. Estas operações foram alvo das mais recentes medidas do governo, que aumentou e extendeu a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para, respectivamente, 6,38% e 360 dias. O tributo traz ainda um objetivo de aumentar a arrecadação, de modo a compensar as perdas com o recente reajuste da tabela do imposto de renda. O IOF, a propósito, tornou-se o preferido do Planalto para fazer este tipo de ajuste.

    Paralelamente, o Banco Central intensificou a batalha contra a valorização do real por meio da compra de dólares, que, até o momento, já acumulou 24,5 bilhões de dólares no mercado à vista e 1,3 bilhão de dólares no mercado futuro. Essas aquisição equivalem a 62% das compras realizadas pela autoridade monetária em todo o ano passado.

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