A Black Friday acontece nos Estados Unidos sempre na sexta-feira seguinte ao feriado de Ação de Graças, em novembro. É tradicionalmente uma data em que o varejo – físico e eletrônico – desova seus estoques e os consumidores brigam (literalmente, às vezes) pelos produtos com mais descontos. No Brasil, o evento chegou em 2010, já pelo Busca Descontos, voltado especialmente ao comércio eletrônico.
A previsão de vendas para esta edição é de 340 milhões de reais, crescimento de 60% em relação a 2012. A expectativa do Busca Descontos é que sejam feitos 850 mil pedidos de compra a um ticket médio de 400 reais. Entre as lojas virtuais participantes nesta edição estão Walmart, Magazine Luiza, Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, Americanas, Submarino, Submarino Viagens, Centauro, Fast Shop, Lider, Netshoes, Marisa, Hering, Coca Cola Clothing, RiHappy, TAM, ClickOn, Cerveja Store, entre outras.
A pouco mais de uma semana do evento, 120 empresas manifestaram seu interesse em participar, número é maior do que no ano passado, quando 77 companhias se cadastraram no site oficial do evento. No e-commerce como um todo, 300 lojas fizeram promoções de Black Friday fora do site oficial.
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As empresas mais reclamadas do ano passado foram as grandes: Extra (lojas física e virtual), Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Walmart, Saraiva e Fast Shop foram notificadas pelo Procon.
Varejistas – Para evitar o mico, a Nova Pontocom, detentora das marcas Casas Bahia, Extra e Ponto Frio, disse ao site de VEJA que está se preparando há três meses para oferecer sem problemas descontos em mais de 24 categorias, como eletroeletrônicos, informática, eletrodomésticos, móveis, e telefonia, entre outras. A empresa disse que vai reforçar seus canais de atendimento ao consumidor no dia.
A Maquina de Vendas, holding das marcas Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar e Eletro Shopping, disse que implementou melhora em seu sistema de SAC, aderiu à sugestão de selo para identificar quais produtos estarão na promoção e vai utilizar o novo centro de distribuição, inaugurado em maio, para agilizar as entregas. Em relação à capacidade de tráfego do site, a empresa diz que está preparada para receber até três vezes a quantidade média de visitas diárias, mas acrescentou que “assim como em uma loja física, o site tem uma capacidade limitada, podendo ocorrer lentidões caso tenha um número de visitas superior ao da capacidade disponível”.
Já o Magazine Luiza disse que se prepara há meses para adequar sua infraestrutura tecnológica para “garantir que a experiência de compra dos nossos clientes não seja prejudicada com o alto volume de acessos”. Também alega que foram contratadas mais pessoas para o departamento de atendimento ao consumidor. A B2W, holding dona do Submarino, Americanas e Shoptime não quis informar se houve melhoras nos procedimentos em relação ao ano passado.