O emprego na indústria brasileira ficou estável em novembro na comparação com outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Na comparação com novembro de 2012, o total de pessoal ocupado na indústria registrou queda de 1,7%. No acumulado de janeiro a novembro de 2013, os postos de trabalho na indústria tiveram redução de 1,1%, e, em 12 meses, houve retração também de 1,1%.
Pagamento – O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente, teve aumento de 2,6% na passagem de outubro para novembro. O resultado elimina a queda de 0,8% observada no mês anterior.
Em novembro, houve influência da expansão de 2,1% na folha de pagamento da indústria de transformação. Já o setor extrativo teve um recuo de 1,4%.
Na comparação com novembro de 2012, o valor da folha de pagamento da indústria registrou queda de 3,7%, o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2009, quando tinha verificado uma retração de 4,3%.
Leia também:
Produção industrial recua 0,2% em novembro, diz IBGE
Indústria puxa resultado ruim de emprego
Confiança da indústria cresce 1,1% em dezembro
De acordo com o IBGE, a redução ocorrida em novembro do ano passado foi impactada por uma base de comparação elevada, já que a folha de pagamento real da indústria tinha crescido 10,5% em novembro de 2012.
No acumulado de janeiro a novembro de 2013, houve expansão de 1,7% na folha de pagamento. Em 12 meses, o crescimento foi de 2,4%.
Horas pagas – O número de horas pagas aos trabalhadores teve redução de 0,4% na passagem de outubro para novembro, segundo o IBGE. O resultado devolve o ganho de 0,3% verificado no mês anterior, que havia interrompido cinco meses de taxas negativas consecutivas. De maio a setembro, a indústria já tinha acumulado uma perda de 2,9% no número de horas pagas.
Na comparação com novembro de 2012, o número de horas pagas pela indústria teve queda de 2,2%, o sexto resultado negativo consecutivo. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, houve redução de 1,2%, e, em 12 meses, as horas pagas diminuíram também 1,2%.
(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)