Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em semana decisiva, OGX faz acordo para venda de unidade no Maranhão

Por R$ 200 milhões de reais, os bancos credores da OGX Maranhão poderão vender 66,7% das ações da empresa à Eneva, antiga MPX e controlada hoje pela E-ON

Por Da Redação
28 out 2013, 12h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A poucos dias de a OGX, empresa de petróleo de Eike Batista, entrar com pedido de recuperação judicial, como espera o mercado, a empresa estruturou um acordo com a E-ON, controladora da Eneva, ex-MPX Energia, para os bancos credores poderem vender a ela as ações da OGX Maranhão. O acordo prevê que, em caso de inadimplência da OGX Holding, a Eneva terá a opção de comprar, por 200 milhões de reais, 66,7% das ações emitidas pela OGX-M. O acordo pode significar mais um revés para o empresário Eike Batista, que estaria negociando a venda da OGX Maranhão para levantar dinheiro na tentativa de salvar sua petroleira.

    Publicidade

    Essa opção de venda (put) poderá ser exercida a partir do dia 19 de fevereiro de 2014, segundo fato relevante divulgado pela empresa nesta segunda-feira. Isso dependerá, porém, da assinatura de alguns instrumentos de financiamento, como o refinanciamento de 600 milhões de reais junto a instituições financeiras. Além disso, é previsto ainda um termo de compromisso vinculante com um ou mais bancos para a contratação de crédito para pagamento dos 200 milhões de reais.

    Publicidade

    Leia mais:

    ANP: OGX pode manter campos, mesmo em recuperação judicial

    Publicidade

    OGX anuncia novos diretores e reitera plano de reestruturação

    Continua após a publicidade

    A participação da Eneva na OGX Maranhão é atualmente de 33,3%, enquanto os outros 66,7% são da OGX. A antiga empresa de energia do grupo agora é controlada pela alemã E.ON, que detém 37,9% de participação, enquanto Eike ainda tem 23,9% da companhia.

    Publicidade

    A Eneva informou que esse acordo está condicionado à aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Petróleo (ANP), além da disponibilidade das linhas de crédito detalhadas na ata.

    A OGX Maranhão tem blocos exploratórios terrestres de gás na Bacia do Parnaíba. Os campos de gás no Maranhão estavam entre as últimas opções disponíveis para Eike obter recursos e evitar o colapso de sua endividada petroleira OGX.

    Publicidade

    Depois de não pagar os juros que devia a credores internacionais em 1º de outubro, a petroleira de Eike ainda tinha 30 dias para chegar a um acordo com seus credores. Em semana decisiva, se a OGX não anunciar alguma solução para o impasse até sexta-feira, poderá ser declarada inadimplente, o que seria o maior calote da história corporativa da América Latina. Mas a empresa pode, antes disso, entrar com um pedido de recuperação judicial – que o mercado considera mais provável neste momento do que a falência.

    Continua após a publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    OGX pode ser primeira empresa do Ibovespa a quebrar

    Crise nas empresas de Eike ‘arranhou’ imagem do Brasil, diz Mantega

    (com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.