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Em pregão com muitas oscilações, dólar termina quase estável, a R$ 3,75

Moeda chegou a ultrapassar a marca de 3,81 reais pela manhã; mercado está apreensivo com as especulações sobre a permanência de Levy no cargo

Por Da Redação
3 set 2015, 17h38
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  • O dólar teve uma sessão com fortes oscilações nesta quinta-feira e encerrou quase no mesmo nível do pregão de quarta-feira, a 3,75 reais. O mercado digeria hoje os ruídos sobre uma possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a aprovação do texto-base na Câmara dos Deputados de uma medida provisória que eleva os tributos sobre o lucro dos bancos.

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    O dólar ficou estável, a 3,7598 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa subiu 1,53%, a 3,8175 reais, maior nível intradia desde 11 de dezembro de 2002 (3,8200 reais). Na mínima, recuou 0,69%, a 3,7338 reais.

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    “Os boatos de que o Levy poderia sair do governo incomodam muito o mercado. Por isso, quando você ouve algo no sentido contrário, a reação é bastante positiva também”, explicou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

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    A puxada das cotações para o patamar acima de 3,81 reais acabou desencadeando uma realização de lucros no mercado futuro, o que fez a cotação desacelerar o ritmo de alta também no mercado à vista. Um novo pico ocorreu no início da tarde, com a notícia de que o ministro havia cancelado sua visita à Turquia, para o encontro do G-20, para participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e os ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.

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    A primeira leitura da notícia foi negativa, dando força para os rumores de que Levy sairia do governo. Num segundo momento, no entanto, o mercado avaliou positivamente o encontro, sob a ótica de que o governo busca formas de fortalecer o ministro em meio às especulações. Para essa tese, contribuiu o fato de Levy ter mantido os demais compromissos no exterior, no caso a viagem a Paris e Madri.

    O dólar também foi puxado para baixo pelo aumento da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 15% para 20% sobre instituições financeiras, medida que foi aprovada pela Câmara e agora segue para o Senado. A medida pode levar bancos brasileiros com subsidiárias no exterior a venderem dólares para manter sua proteção cambial.

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    “(A queda do dólar) aconteceu justo quando a Câmara dos Deputados iniciou a votação da medida provisória que aumenta a alíquota da CSLL do setor financeiro”, escreveu o operador da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa, em nota a clientes.

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