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Eletrobras captará R$ 6,5 bilhões para investimentos e capital de giro

O presidente da estatal disse que montante é necessário para a manutenção dos planos das distribuidoras controladas pela companhia

Por Da Redação
14 Maio 2014, 21h46
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  • O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse nesta quarta-feira que a estatal vai captar ainda este ano cerca de 6,5 bilhões de reais no mercado financeiro para garantir o orçamento necessário para a realização de seu plano de investimentos e para o capital de giro das distribuidoras de eletricidade controladas pela companhia. Segundo ele, essa captação já estaria quase fechada, faltando apenas alguns detalhes para a assinatura dos contratos. “Esse empréstimo já está equacionado e será capitaneado por BNDES, mas também teremos bancos privados na composição”, afirmou, na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados.

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    Carvalho Neto confirmou que as distribuidoras do grupo Eletrobras ainda têm “resquícios” de exposição ao mercado de curto prazo de energia, mesmo após o leilão emergencial de eletricidade realizado no fim de abril. “Cerca de 85% da nossa necessidade foi coberta pelo leilão, mas ainda sobraram 15% de exposição”, afirmou. Por isso, o executivo disse achar que o empréstimo de 11,2 bilhões de reais tomado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) não será suficiente para cobrir a necessidade financeira do setor de distribuição até o fim deste ano. “Ainda precisamos saber como será o período hidrológico dos próximos meses, mas acredito os recursos já contratados não serão suficientes” acrescentou.

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    Concessões – O executivo disse ainda que, apesar dos prejuízos bilionários registrados pela estatal nos últimos dois anos, a renovação antecipada das concessões de geração e transmissão foi vantajosa para a empresa. Para ele, se a Eletrobras não optasse pela renovação dos contratos no fim de 2012, ela teria que disputar novas licitações por esses mesmos ativos a partir de 2015 com preços até mesmo inferiores aos obtidos após a prorrogação das concessões.

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    “A renovação antecipada de concessões é vantajosa mesmo com prejuízos de 2012 e 2013. A maior vantagem é não precisarmos disputar novas licitações por esses ativos em 2015. Nosso plano de investimentos para as próximas décadas ocorrerá sem disputas”, afirmou.

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    Em 2012, a Eletrobras registrou um prejuízo de 6,9 bilhões de reais, influenciado pela atualização contábil da indenização pelo ativos das não amortizados das concessões renovadas, que foi menor que a esperada pela empresa. Já com as tarifas de geração e transmissão reduzidas, o prejuízo da empresa em 2013 foi de 6,2 bilhões de reais. “Esperamos reverter esse quadro em breve, total ou parcialmente”, completou Carvalho Neto.

    (com Estadão Conteúdo)

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