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Economia japonesa tem contração de 0,9% em 2011

A economia japonesa apresentou contração de 0,9% em 2011, em um ano marcado por catástrofes naturais, alta do iene e pela deterioração do crescimento mundial. O governo japonês, no entanto, projeta recuperação para 2012. Com essa contração de seu Produto Interno Bruto (PIB), a terceira potência econômica mundial registrou mais um ano de recessão, após […]

Por Por Patrice Novotny
13 fev 2012, 10h51
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  • A economia japonesa apresentou contração de 0,9% em 2011, em um ano marcado por catástrofes naturais, alta do iene e pela deterioração do crescimento mundial. O governo japonês, no entanto, projeta recuperação para 2012.

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    Com essa contração de seu Produto Interno Bruto (PIB), a terceira potência econômica mundial registrou mais um ano de recessão, após as quedas registradas em plena crise financeira internacional em 2008 (-1%) e em 2009 (-5,5%).

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    A recessão apresentou uma pausa em 2010 (crescimento de 4,4%), apesar de que ao final desse exercício houve uma desaceleração do consumo.

    O esboço de alta, no entanto, foi brutalmente cortado pelo sismo e pelo tsunami de 11 de março de 2011, que afetou a produção industrial durante meses.

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    A catástrofe deixou 19.000 mortos na zona de Tohoku (nordeste) e desencadeou um acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi.

    As redes de abastecimento também foram interrompidas, afetando em particular a produção de automóveis e de materiais eletrônicos.

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    A produção dos fabricantes de automóveis e de eletrônicos caiu na primavera, precipitando o Japão para a recessão.

    Um programa permitiu voltar a por em marcha esses setores estratégicos e retomar a trajetória do crescimento durante o verão, mas outros fatores inibiram esse impulso.

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    No último trimestre de 2011, a contração do PIB japonês foi de 2,3% com relação ao mesmo período de 2010.

    As exportações, motor da atividade industrial japonesa, diminuíram principalmente devido às inundações na Tailândia, que desorganizaram a rede produtiva das empresas que se abasteciam nesse país.

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    A captação externa também sofreu o impacto da crise da dívida na Europa e da alta do iene, considerado como um valor de refúgio em tempos de crise.

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    O Estado japonês adotou três aumentos orçamentários que somam 18 trilhões de ienes (180 bilhões de euros), essencialmente para financiar a reconstrução posterior ao desastre. Uma soma adicional de 2,5 trilhões de ienes (25 bilhões de euros) foi votada no dia 8 de fevereiro.

    O governo estima que o PIB japonês deve crescer 2,2% durante o ano fiscal que vai de abril de 2012 a março de 2013.

    Um relatório publicado nesta segunda-feira pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que o quadro econômico geral dos países desenvolvidos tem apresentado sinais de melhora.

    De acordo com a análise, Estados Unidos e Japão têm apresentado recuperação do crescimento e a zona do euro tem diminuído sua trajetória de queda.

    Ao mesmo tempo, os países da zona do euro têm apresentam crescimento inferior atualmente ao previsto para o longo prazo, diz a OCDE.

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