O presidente do grupo Barilla, Guido Barilla, deu declaração preconceituosa durante entrevista a uma rádio italiana na última quarta-feira. Ele disse que “nunca faria um anúncio com uma família homossexual”, ao receber a sugestão do locutor. Barilla afirmou ainda que a marca se identifica com a imagem de família tradicional, e que “se os gays não gostam disso, eles podem comer outra marca”.
Aurelio Mancuso, líder do grupo Equality Italia, que luta pelos direitos dos homossexuais, disse que os comentários de Barilla foram “uma provocação ofensiva” e convocou um boicote aos produtos da maior fabricante de massas do mundo. “Nós aceitamos o convite do presidente da Barilla de não comer o seu macarrão”, afirmou Mancuso.
Temendo pelos comentários negativos, Barilla publicou uma nota na página da empresa no Facebook, nesta quinta-feira, se desculpando. Explicou que o que ele quis dizer, na verdade, era que “as mulheres desempenham o papel central em uma família”. Ele ainda esclareceu que respeita “os homossexuais e a liberdade de expressão de todos”.
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(com agência Reuters)
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