Por Silvana Rocha
São Paulo – O dólar no mercado à vista fechou em alta pela segunda sessão consecutiva e acima do patamar de R$ 1,730, pressionado pela piora do cenário externo. Lá fora,
o corte na meta de crescimento da China este ano para 7,5%, a revisão para baixo do índice de atividade privada na zona do euro, dúvidas sobre a adesão dos investidores privados à troca de dívida da Grécia e expectativas em relação à forte agenda semanal deixaram os investidores na defensiva.
A aversão ao risco se traduziu em nova rodada de queda das bolsas e de ajuste de posições no segmento de moedas, onde o dólar também subiu em relação a moedas de países exportadores de commodities, como Austrália e Nova Zelândia, mas recuou ante o euro, o iene e o franco suíço, entre outras.
Aqui, o Banco Central brasileiro ajudou a dar suporte aos preços ao fazer um leilão de compra de dólar à vista nos 35 minutos finais de negócios no balcão. A taxa de corte ficou em R$ 1,7346 – ligeiramente abaixo da cotação à vista naquele momento, de R$ 1,7350 no balcão (+0,12%).
Desse modo, o dólar no balcão terminou cotado a R$ 1,7360, com avanço de 0,17%. No mês, a alta acumulada está em 1,17% mas, no ano, a moeda ainda carrega desvalorização de 7,12%. Na BM&F, o dólar pronto encerrou com ganho de 0,47%, a R$ 1,7353.