O governo tem dado repetidas demonstrações de que está preocupado com a valorização do real
Publicidade
O dólar, que já havia despencado para seu menor patamar em dez meses nesta quarta-feira, atingindo o valor de 1,705 real, rompeu esse limite e fechou o dia nesta quinta-feira a 1,692 real. Esta foi a menor cotação desde 3 de setembro de 2008, quando a moeda havia fechado a 1,678 real.
A moeda norte-americana deve continuar caindo frente ao real em função de inúmeros fatores. Além da capitalização da Petrobrás, que inundou o mercado de dólares, a captação de outras empresas e a forte entrada de estrangeiros em função das elevadas taxas de juros no país, são os principais motivos para a desvalorização do dólar frente ao real.
Compras de dólares – O governo tem dado repetidas demonstrações de que está preocupado com a valorização do real. Para tentar evitá-la, o Banco Central tem comprado dólares no mercado à vista. Até o dia 22 deste mês, a instituição adquiriu 9,43 bilhões de dólares, soma que aumentou as reservas internacionais para mais de 273 bilhões de dólares.
Recentemente, o Ministério da Fazenda e o Banco Central decidiram realizar ‘leilões-surpresa’ de dólar em um mesmo dia. Além disso, os recursos do Fundo Soberano do Brasil poderão ser usados nessa estratégia.
Na ‘guerra cambial’ aberta entre os diversos países que tiveram suas moedas valorizadas – movimento que prejudica as exportações -, o governo também estuda a possibilidade de elevar o imposto que incide sobre os dólares que entram no país.
A idéia, novamente, é enxugar a oferta de moeda norte-americana no mercado, forçando a sua valorização.
(Com Agência Estado)
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
5 ótimos filmes que entraram na surdina nas plataformas, da Netflix ao Max
