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Dólar caro fez setor externo dar primeira contribuição positiva ao PIB desde 2005

Impacto no resultado de 2015 foi de 2,7 pontos porcentuais, segundo cálculo do IBGE. Última vez que o comércio exterior ajudou economia foi em 2005

Por Da Redação
3 mar 2016, 11h46
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  • A alta do dólar ante o real em 2015 ajudou o setor externo a dar a primeira contribuição positiva para o PIB brasileiro em dez anos. O impacto foi de 2,7 pontos porcentuais, segundo as Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última vez que o comércio exterior ajudou o desempenho da atividade econômica foi em 2005, com impacto de 0,6 ponto porcentual.

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    “Claro que tivemos impacto da desvalorização cambial de 42% no ano. E aí tivemos o volume da exportação de bens e serviços que cresceu, e a importação diminuiu”, explicou Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais no IBGE.

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    Arte - PIB 2015 -3.8%
    Arte – PIB 2015 -3.8% (VEJA)

    Em 2015, aumentaram as exportações da indústria extrativa mineral (petróleo e minério de ferro), agricultura (soja e milho), siderurgia e veículos automotores. Na direção oposta, encolheu a importação de máquinas e equipamentos, veículos automotores, petróleo e derivados, equipamentos eletrônicos e gastos de brasileiros com viagens no exterior.

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    “Essa contribuição positiva do setor externo não ocorria desde 2005, quando foi de 0,6 ponto porcentual. Depois só tivemos contribuições negativas. Ou seja, o volume da importação foi maior que o da exportação esse período todo”, acrescentou a pesquisadora do IBGE.

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    Em 2015, a exportação de bens e serviços cresceu 6,1%, enquanto a importação recuou 14,3%. Apesar do impacto positivo, o PIB ainda recuou 3,8% no ano, por conta da demanda interna, que contribuiu negativamente com 6,5 pontos porcentuais. “A demanda interna contribuiu negativamente. Caiu o consumo do governo, das famílias e os investimentos”, lembrou Rebeca.

    O impacto da demanda interna no PIB não era negativo desde 2003, quando ficou em -0,5 ponto porcentual. O resultado de 2015 foi ainda o mais negativo da série histórica iniciada em 1990.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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