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Diretora do FMI alerta que economia global está em perigo

PARIS (Reuters) – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que a economia mundial está em perigo e pediu a união dos europeus diante da crise da dívida que tem ameaçado o sistema financeiro global. Na Nigéria, na semana passada, a diretora do FMI disse que a previsão do Fundo de 4 […]

Por Da Redação
25 dez 2011, 12h00
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  • PARIS (Reuters) – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que a economia mundial está em perigo e pediu a união dos europeus diante da crise da dívida que tem ameaçado o sistema financeiro global.

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    Na Nigéria, na semana passada, a diretora do FMI disse que a previsão do Fundo de 4 por cento de crescimento mundial em 2012 poderia ser revista para baixo, mas não deu nenhum novo número.

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    “A economia mundial está numa situação perigosa”, afirmou ela a um jornal francês, em entrevista publicada neste domingo.

    A crise da dívida, que entra em 2012 depois que uma cúpula europeia no início do mês acalmou apenas temporariamente os mercados, “é uma crise de confiança na dívida pública e na solidez do sistema financeiro”, declarou Lagarde.

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    Líderes europeus planejam um novo tratado para aprofundar a integração econômica na zona do euro, mas não é certo que o novo acordo irá conter a crise, que começou em 2009 na Grécia e agora ameaça a França e mesmo a poderosa Alemanha.

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    “A cúpula de 9 de dezembro não alcançou termos financeiros detalhados o suficiente e foi muito complicada nos princípios fundamentais”, afirmou Lagarde.

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    “Seria bom se os europeus falassem como uma só voz e anunciassem um cronograma simples e detalhado”, completou. “Os investidores estão esperando. Grandes princípios não impressionam”.

    Parte do problema, segundo ela, têm sido as reivindicações protecionistas nos países, tornando “difícil formar uma estratégia internacional contra isso”.

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    De acordo com Lagarde, “os parlamentos reclamam de usar dinheiro público ou garantir o apoio do seu Estado para outros países. O protecionismo está sendo debatido, e o cada um por si está ganhando terreno.”

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    Ela não especificou a que países se referia.

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    Países emergentes, que tinham sido os motores da economia mundial antes da crise, também estão sendo afetados, disse Lagarde, citando China, Brasil e Rússia.

    “Esses países vão sofrer com a instabilidade”, afirmou ela na entrevista.

    (Reportagem de Alexandria Sage)

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