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Roberto Campos Neto é confirmado como futuro presidente do BC

Equipe de transição também confirmou permanência de Mansueto Almeida no cargo de secretário do Tesouro Nacional

Por Redação
Atualizado em 16 nov 2018, 00h59 - Publicado em 15 nov 2018, 14h41
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  • O economista Roberto Campos Neto (Assessoria de Imprensa da transição/Divulgação)

    O economista Roberto Campos Neto, diretor do Santander, foi oficializado hoje presidente do Banco Central pela econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro. Também foi confirmada a permanência de Mansueto Almeida no cargo de secretário do Tesouro Nacional.

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    “O economista Roberto Campos Neto aceitou o convite e terá seu nome indicado ao Senado Federal para presidir o Banco Central”, afirma a equipe de transição do futuro governo.

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    O presidente do Santander, Sérgio Rial, desejou sucesso para Campos Neto na nova função. “Roberto Campos Neto é um profissional com sólida formação e profundo conhecimento da área econômica. Desejamos a ele muito êxito no desempenho de sua nova função, tão importante para o desenvolvimento do país”, afirma Rial, em nota.

    A escolha de Campos Neto acontece após Ilan recusar o convite para permanecer à frente do BC. A interlocutores, ele alegou motivos pessoais para deixar o cargo.

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    Próximo de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, o economista é neto do liberal Roberto Campos. Pós-graduado em economia pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), Campos Neto deixa diretoria do Banco Santander, onde ingressou em 2000.

    A demora para confirmar o nome do futuro presidente do BC demorou para ser feita, pois a área econômica da equipe de transição estaria “checando” a sua biografia. É que a escolha pode mexer com o humor do mercado.

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    Uma das missões do novo presidente da instituição será o de convencer o Congresso a aprovar a independência formal do órgão, com a instituição de mandatos não coincidentes com os do presidente. “Não podemos estar a cada eleição falando será que ele [presidente do Banco Central] fica? Será que ele não fica? Será que ele muda? Será que ele não muda? Então, teremos um Banco Central independente”, afirmou Guedes no final de outubro.

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    Na mesma nota, a equipe de transição confirmou a continuidade de Mansueto Almeida à frente do Tesouro Nacional, cargo que ocupa desde abril de 2018. “Com extensa experiência no setor público, tendo passado pelo Ipea e ocupado outros cargos importantes no Ministério da Fazenda, é mestre em Economia pela USP e cursou doutorado em Políticas Públicas no MIT”, diz a equipe de transição do futuro governo.

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    ‘Motivos pessoais’ de Ilan

    Por meio de nota divulgada após o anúncio de Roberto Campos Neto como futuro presidente do Banco Central, a instituição afirmou que a decisão de Ilan Goldfajn de não permanecer no cargo “se dá por motivos pessoais e agradece o apoio recebido dos integrantes do próximo governo, a quem deseja pleno sucesso”.

    O texto diz ainda que Ilan “manifesta seu apoio ao projeto de autonomia do BC de autoria da Câmara dos Deputados e continuará trabalhando junto com os parlamentares para aprovar o texto ainda em 2018”. “A eventual aprovação da lei, com mandatos fixos e intercalados dos membros da sua diretoria (Presidente e Diretores), permitirá um futuro onde as transições do BC e do governo ocorram em momentos distintos, com conhecidos benefícios para a economia”, completa.

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    A nota classifica Campos Neto como um “profissional experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional, Roberto Campos Neto conta com seu apoio e sua confiança no futuro trabalho à frente do BC”.

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