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Déficit nominal também foi o pior da série, diz Maciel

Segundo chefe do Departamento Econômico do BC, dívida líquida brasileira deve fechar 2012 entre 35% e 35,2% do PIB

Por Da Redação
28 dez 2012, 12h17
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  • O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que o déficit nominal do setor público registrado em novembro, de 21,8 bilhões de reais, foi o pior resultado para meses de novembro da série histórica. No acumulado do ano, o déficit nominal foi de 112,1 bilhões de reais, também o pior da série para o período de janeiro a novembro.

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    Segundo o BC, no acumulado de 12 meses encerrados em novembro, o déficit nominal de 130,7 bilhões de reais foi o pior desde outubro de 2009, quando o resultado foi de 139,2 bilhões de reaisbn. Na proporção do PIB, o déficit nominal representou 2,98% do PIB nos 12 meses encerrados em novembro, o pior desde agosto de 2010, quando o resultado foi de 3,25% do PIB.

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    Maciel prevê que a déficit nominal das contas do setor público deve fechar o ano entre 2,2% e 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa previsão leva em conta o crescimento do PIB de 1%, IPCA de 5,69%, IGP-DI de 8,13%, taxa Selic média e taxa de câmbio de 2,05 reais.

    Ele informou ainda que a dívida bruta do governo deve fechar 2012 entre 59,6% e 59,7% do PIB. A previsão da gastos com o pagamento de juros em 2012 é de 4,8% do PIB. A dívida líquida deve fechar 2012 entre 35% e 35,2% do PIB. Segundo ele, o resultado vai depender do montante de recursos que o governo vai utilizar das despesas pagas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o cumprimento da meta fiscal de 2012.

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    Além dessas previsões, o chefe do Depec informou que a dívida líquida atingiu em novembro o menor patamar da série: 35% do PIB.

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    O chefe do Departamento Econômico do Banco Central avaliou como positivo e favorável o resultado fiscal em 2012, dado o cenário econômico de maior dificuldade enfrentado pela economia brasileira. Ele destacou que foi um ano difícil em termos fiscais em função da moderação da atividade econômica.

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    “Mesmo nesse cenário, tivemos uma redução expressiva das despesas de juros e, na pior das hipóteses, o déficit nominal se manterá estável”, avaliou. “Vejo um quadro global que, dadas as condições, a parte fiscal tem cumprido um bom desempenho”, acrescentou.

    (com Estadão Conteúdo)

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