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Déficit do governo central em maio é o pior para o mês desde 1997

Despesas subiram 12,7% sobre um ano antes, enquanto receitas caíram 1,6%

Por Da redação
Atualizado em 29 jun 2017, 14h58 - Publicado em 29 jun 2017, 14h50
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  • O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de R$ 29,371 bilhões em maio, informou o Tesouro nesta quinta-feira, pior dado para o mês desde 1997, início da série histórica.

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    Pressionado principalmente pelo forte aumento das despesas, o rombo veio maior que o déficit de R$ 20 bilhões estimado por analistas em pesquisa da agência Reuters.

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    Em maio, as despesas totais tiveram alta real de 12,7% sobre um ano antes, a R$ 107,132 bilhões, influenciadas, sobretudo, pelo pagamento de sentenças judiciais e precatórios.

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    Segundo o Tesouro, o desembolso com precatórios é habitualmente realizado em novembro e dezembro, mas, neste ano, foi antecipado para maio e junho. Só no último mês, foram quitados R$ 10 bilhões referentes, principalmente, à linha de pessoal e de benefícios previdenciários. Para junho, está programado o pagamento de outros R$ 8,9 bilhões.

    “A antecipação dos pagamentos é parte do processo de racionalização das despesas e implicará em economia de cerca de R$ 97 milhões por mês, restabelecendo o cronograma de pagamentos vigente até 2013”, justificou o Tesouro.

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    Em maio, a receita líquida total não conseguiu fazer frente a esse avanço dos gastos, sofrendo queda real de 1,6% sobre um ano antes, a R$ 77,761 bilhões, com o recuo de importantes tributos pela Receita Federal em meio à atividade econômica ainda fraca.

    No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o déficit primário ficou em R$ 34,984 bilhões, pior resultado histórico para o período, ressaltando a persistente debilidade das contas públicas diante da fraqueza na arrecadação, rescaldo de dois anos de contração da atividade.

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    Em 12 meses, até maio, o rombo somava R$ 167,6 bilhões, bem acima da meta do governo central para 2017, de déficit primário de R$ 139 bilhões.

    Ecoando os efeitos da intensa crise política atravessada pelo governo do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu na véspera que a economia crescerá menos do que o esperado antes, com expansão de 0,5% neste ano, o que afetará diretamente as receitas estimadas para o ano.

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    Neste cenário, Meirelles reiterou que o governo elevará impostos caso necessário para o cumprimento da meta de déficit primário.

    (Com Reuters)

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