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Debate sobre crise da dívida europeia domina visita de Sarkozy a Madri

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o líder espanhol, Mariano Rajoy, tentaram minimizar nesta segunda-feira o impacto da degradação da nota de seus países pela agência Standard and Poor’s e ressaltaram a importância da redução dos déficits e a retomada do crescimento em plena crise da dívida europeia. “Ante uma crise sem precedentes, é necessário […]

Por Por Nadège Puljak
16 jan 2012, 15h11
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  • O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o líder espanhol, Mariano Rajoy, tentaram minimizar nesta segunda-feira o impacto da degradação da nota de seus países pela agência Standard and Poor’s e ressaltaram a importância da redução dos déficits e a retomada do crescimento em plena crise da dívida europeia.

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    “Ante uma crise sem precedentes, é necessário encontrar um novo modelo de crescimento”, disse o presidente francês ante a afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa em Madri com o chefe do governo. O presidente francês afirmou ainda que as recentes decisões da agência de classificação creditícia Standard and Poor’s (SP’s) sobre a França “no fundo, não mudam nada”.

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    Rajoy afirmou ainda que a Espanha respalda o projeto de uma taxa sobre transações financeiras defendida pelo presidente francês.

    Sarkozy aproveitou para anunciar também que a reunião prevista para sexta-feira em Roma entre ele, o chefe do governo italiano, Mario Monti, e a chanceler alemã, Angela Merkel, foi adiada para o mês de fevereiro.

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    O contexto financeiro do encontro desta segunda-feira, no entanto, não poderia ser pior. Na sexta-feira, a SP’s reduziu a nota de nove países da Eurozona, inclusive de França, Itália e Espanha – 2ª, 3ª e 4ª economias do bloco -, alegando que o plano anticrise desses países é insuficiente.

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    França e Áustria perderam o precioso Triplo A, recuando suas notas em um escalão, para AA+. O castigo foi maior para Espanha, Itália e Portugal, que recuaram dois escalões.

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    Contudo, o presidente Sarkozy se mostrou combativo: “Espanha e França têm muito por fazer para que a Europa saia das crise que vive há três anos”, afirmou.

    A Comissão Europeia (CE) respondeu nesta segunda-feira à agência, dizendo que é errôneo rebaixar a nota de nove países da Eurozona sob a alegação de que o plano anticrise europeu só contempla medidas de austeridade e rigor fiscal e não aponta o estímulo ao crescimento.

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    “A ideia de que só tomamos medidas em relação ao rigor fiscal é errônea”, disse o porta-voz comunitário, Olivier Bailly, durante coletiva de imprensa.

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    Mesmo após a redução da nota de solvência de nove países da Eurozona, as principais bolsas europeias fecharam a segunda-feira com ganhos,

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    Em Paris, o índice CAC 40 subiu 0,89%, ficando aos 3.225 pontos, insensível a perda da máxima classificação creditícia da França. O mercado parecia ter antecipado a decisão e mostrou inclusive alívio após meses de suspense.

    Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,25%, aos 6.220,01 pontos.

    A Bolsa de Londres se somou aos ganhos e o índice FTSE 100 subiu um modesto 0,37%, aos 5.657,44 pontos.

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    Já o IBEX 35 da Bolsa de Madri terminou quase estável (-0,01%), aos 8.449,6 pontos, após a Standard and Poor’s reduzir a nota espanhola em dois escalões na sexta-feira.

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