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Criadores do BoicotaSP respondem às críticas de Olivier Anquier

Chef afirmou, em artigo, que o site faz críticas destrutivas; criadores da plataforma reclamam da falta de diálogo com donos de estabelecimentos

Por Da Redação
23 abr 2013, 19h27
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  • Os criadores do site BoicotaSP enviaram um comunicado, nesta terça-feira, respondendo às críticas do chef Olivier Anquier, publicadas em um artigo no jornal Folha de S. Paulo, na última segunda-feira. O BoicotaSP reúne reclamações a estabelecimentos que, segundo os consumidores, cobram um valor abusivo por produtos e serviços – o que, segundo Anquier, configura um ato de “neoterrorismo eletrônico covarde e destruidor”.

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    Anquier criticou o site argumentando que os preços são estabelecidos levando em conta uma série de fatores, que vão desde os serviços de segurança e manobristas, até custos com cozinha, estoque, contadores e fornecedores, sem falar na alta carga tributária que os estabelecimentos têm que pagar. Em seu texto, ele também reclama da agressividade do BoicotaSP, e diz que os donos de bares e restaurantes são “guerreiros da economia de serviços do Brasil”.

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    Em resposta às críticas, o BoicotaSP questiona o significado do termo “neoterrorismo”, usado por Anquier. “Chamar exercício democrático de covardia e neoterrorismo nos faz lembrar uma visão de mundo e de país da qual não gostamos de nos lembrar”, diz a nota. A equipe do site também reafirma que a plataforma foi feita para estimular o diálogo entre consumidores e estabelecimentos – no entanto, em vez do acordo, os donos de bares e restaurantes preferem fazer críticas, com “muitas justificativas retóricas e pouquíssima conversa de igual para igual”.

    Leia ainda: Site propõe boicote a lugares que cobram preços ‘sem noção’ em SP

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    Para o BoicotaSP, o “boicote” dos usuários do site faz parte de uma postura válida e democrática. Reproduzindo um dos trechos da crítica de Anquier, a equipe do site defende três ideias básicas para construir uma cidade mais acessível. “A gente se vira, valorizando o consumidor com a liberdade de poder discutir a própria cidade e seus custos, a igualdade entre eles e os estabelecimentos que frequentam e, quem sabe, atingirmos a tão valorosa fraternidade entre quem consome e quem produz, todos caminhando na mesma direção: um país melhor para todos”, conclui o comunicado.

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    Entenda o BoicotaSP – Criado no começo de abril, a plataforma é alimentada com as queixas dos próprios usuários. No site, é possível encontrar relatos de milk shakes que custam 45 reais, cervejas “populares” de 14 reais e ingressos superfaturados, como as entradas do festival Skol Sensation, que chegam a 12,5 mil reais.

    O site já conquistou mais de 39 mil fãs no Facebook. Por meio das redes sociais, os usuários também podem enviar seus “boicotes”. O sucesso foi tão grande que os criadores do site estão planejando criar um aplicativo do BoicotaSP para smartphones e ampliar a plataforma para todo o Brasil.

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