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Consumidores vão bancar ajuda do Tesouro às elétricas em até 5 anos

Segundo secretário executivo do MME, liberação de R$ 1,2 bi na última sexta segue mesmo molde dos demais aportes do Tesouro às distribuidoras em 2013

Por Da Redação
12 mar 2014, 16h32
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  • O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou nesta quarta-feira que o aporte de 1,2 bilhão de reais da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às distribuidoras de energia será pago pelos consumidores em até 5 anos. O aumento na conta de luz, porém, ainda não foi definido pelo Planalto. O aporte bilionário às empresas foi definido pelo governo na sexta-feira passada, emergencialmente, para ajudar as distribuidoras que enfrentam custos crescentes com a alta do preço da energia no mercado livre.

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    Segundo o secretário, a liberação da ajuda segue o mesmo princípio dos aportes feitos no ano passado pela CDE, que já previam a devolução dos recursos, pelos consumidores, em até cinco anos. “O decreto alterou algumas cláusulas, mas mantém a mesma característica do ano passado”, disse Zimmermann a jornalistas, após Audiência Pública no Senado.

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    O secretário reforçou ainda o que o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse durante a audiência. Segundo ele, o governo estuda soluções para a questão dos gastos das distribuidoras nos próximos meses. “O governo está acompanhando a situação e não deixará problemas prejudicarem distribuidoras”, afirmou nesta manhã.

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    Estimativas do setor apontam que as companhias amargaram prejuízo superior a 3 bilhões de reais apenas em fevereiro, devido às oscilações de preço no mercado livre. O governo prometeu adotar medidas estruturais para resolver o rombo do setor até o início de abril.

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    Apagão – Ainda nesta quarta-feira, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que não foi identificada a causa do blecaute que atingiu diversas regiões do Brasil no dia 4 de fevereiro. “O relatório não identificou nenhuma causa por falha de proteção, defeito de equipamento ou falha na manutenção”, disse. Segundo ele, não se pode afirmar, mas também não se pode descartar, que o problema tenha sido causado por “descarga atmosférica”.

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    Contratos – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também comentou sobre o sistema elétrico durante encontro com empresários em Brasília. O ministro descartou o rompimento de contratos do setor elétrico para lidar com gastos adicionais pelo acionamento de térmicas, segundo o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy. “O ministro mencionou que nenhuma medida intervencionista será feita na área de energia elétrica e serão tomadas medidas que respeitam a estrutura dos contratos”, disse Godoy a jornalistas.

    (com agência Reuters)

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