NOVA YORK (Reuters) – Os norte-americanos reduziram parte de suas preocupações com a economia, com a confiança do consumidor se recuperando neste mês da mínima em dois anos e meio. Uma queda nos preços de moradias em setembro, contudo, destacou as fracas bases da recuperação.
O número de confiança divulgado nesta terça-feira foi um sinal positivo, conforme o país caminha para a temporada de compras de final de ano.
Dados separados mostraram que as varejistas reportaram um crescimento de 1,7 por cento nas vendas na semana passada, maior ganho desde junho, segundo o Comitê Internacional de Shoppings Centers. Com base no índice Johnson Redbook para grandes varejistas, as vendas saltaram 5,4 por cento na semana passada ante um ano antes.
O Conference Board, um grupo industrial, informou que seu índice de confiança do consumidor saltou para 56,0 em novembro, ante leitura revisada para cima de 40,9 em outubro. É o maior patamar desde julho, que superou com folga previsões de economistas, que estimavam leitura de 44,0 em novembro.
Ainda assim, o índice de confiança continua abaixo de suas mínimas históricas e longe do fico de 72,0 visto em fevereiro.
“Essa é uma forte alta na confiança do consumidor. Ela nos traz de volta aos níveis do segundo trimestre e ressalta ainda mais o movimento dramático que temos visto no gasto do consumidor”, disse a economista do FTN Financial Lindsey Piegza, em Nova York.
PREÇOS DE MORADIAS EM QUEDA
Mais cedo, contudo, dados mostraram que o combalido setor imobiliário ainda está lutando para recuperar ritmo. O índice composto S&P/Case Shiller de 20 áreas metropolitanas caiu 0,6 por cento ante agosto, numa base ajustada sazonalmente, abaixo das previsões de economistas, que estimavam estabilidade.
Os preços em agosto também foram revisados para mostrarem um declínio de 0,3 por cento, após leitura inicial de estabilidade.