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Com novo premiê, Grécia deve aplicar medidas que permitam resgate

Adriana Flores Bórquez. Atenas, 10 nov (EFE).- A Grécia soube nesta quinta-feira quem será seu novo primeiro-ministro – o economista Lucas Papademos, que vai liderar um governo de união nacional na aplicação de duros cortes associados ao segundo resgate financeiro do país e, depois, convocará eleições antecipadas. Ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e ex-governador […]

Por Da Redação
10 nov 2011, 14h08
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  • Adriana Flores Bórquez.

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    Atenas, 10 nov (EFE).- A Grécia soube nesta quinta-feira quem será seu novo primeiro-ministro – o economista Lucas Papademos, que vai liderar um governo de união nacional na aplicação de duros cortes associados ao segundo resgate financeiro do país e, depois, convocará eleições antecipadas.

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    Ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e ex-governador do Banco da Grécia, Papademos, de 64 anos, foi designado para o cargo após quatro dias de negociações entre o primeiro-ministro em fim de mandato, o socialista Giorgos Papandreou, e o chefe da oposição conservadora, Antonis Samaras.

    Papandreou se viu obrigado a deixar o posto após anunciar unilateralmente a convocação de um referendo – depois descartado – sobre o plano de resgate, o que desencadeou um terremoto político na União Europeia (UE).

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    ‘O novo governo é um governo de transição responsável por aplicar o acordo de 26 outubro e as políticas derivadas dele’, disse Papademos em sua primeira mensagem como premiê, em referência ao acordo da zona do euro que empresta 130 bilhões de euros à Grécia e perdoa a metade de sua dívida em troca de duras medidas de poupança.

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    Pouco depois, a União Europeia pediu ao novo governante ‘uma forte mensagem de compromisso’ para ‘demonstrar que fará tudo o que for necessário’ para superar a crise e o enorme endividamento de seu país.

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    Recentemente, Papademos declarou que ‘a permanência da Grécia na zona do euro é um fator de estabilidade financeira e garante melhores perspectivas para o desenvolvimento do país’.

    Após lembrar que não é um político, o novo primeiro-ministro ressaltou que aceitou o cargo porque ‘todos devem contribuir’ para tirar a Grécia da ‘encruzilhada’ na qual está sua economia.

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    ‘O caminho será difícil. Mas os problemas serão resolvidos mais facilmente e com mais eficiência se houver colaboração e coesão’, advertiu.

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    Papademos declarou que não impôs ‘nenhuma condição aos líderes políticos’ para a formação do governo, que deve manter alguns dos atuais ministros socialistas e provavelmente contará com nomes propostos pelos conservadores do partido Nova Democracia.

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    O governo de coalizão ficará em atividade por pelo menos 100 dias, embora sua duração exata ainda não tenha sido anunciada. O novo premiê não mencionou nenhuma data para a realização de eleições antecipadas, mas disse que elas vão acontecer por volta do dia 19 de fevereiro do ano que vem, conforme o que foi discutido há quatro dias pelos líderes dos blocos conservador e socialista.

    Lucas Papademos e seus ministros jurarão seus cargos às 10h (de Brasília) de sexta-feira em cerimônia liderada pelo presidente do país, Karolos Papoulias. Depois, em data ainda não estabelecida, o novo governo terá que receber o sinal verde do Parlamento. EFE

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