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Com mercado de olho no cenário político, dólar volta ao patamar de R$ 3,50

Também contribuíram a desvalorização do iuane na China e a crescente percepção de que o Fed vai elevar os juros nos EUA no próximo mês

Por Da Redação
13 ago 2015, 17h57
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  • O dólar fechou com alta de mais de 1% nesta quinta-feira, voltando ao patamar de 3,50 reais. A moeda americana acompanhou o movimento dos mercados externos e subiu com a apreensão dos investidores em relação ao cenário político no Brasil. No final da sessão, a divisa avançou 1,13%, a 3,51 reais, maior nível desde o último dia 6, quando chegou a 3,53 reais. Na máxima do dia, a moeda foi cotada a 3,52 reais.

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    “O fator político intensifica um movimento de alta que já vinha desde cedo. A China e o Fed (Banco Central americano) são um fator constante pressionando o dólar”, disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira. Moedas de países emergentes também perderam terreno nesta sessão, como os pesos chileno e mexicano.

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    Nos mercados externos, a desvalorização do iuane continuava no centro das atenções, mesmo após as declarações do governo chinês de que não há motivo para o iuane cair mais por causa dos “fortes fundamentos econômicos do país”.

    A percepção de que há grandes chances de o Banco Central americano elevar os juros já no mês que vem, como esperam os economistas, também pesou sobre o câmbio. Juros mais altos nos Estados Unidos podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em outros, países como o Brasil. “O mercado está muito pressionado”, afirmou o operador de uma corretora brasileira.

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    O impacto da questão externa foi intensificado pelo quadro político conturbado. No fim da manhã, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a analisar o agravo proposto pelo PSDB pela continuidade de uma ação que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff por suposto abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado.

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    Com isso, o mercado voltou a ficar mais na defensiva após dois dias de alívio provocados pela aproximação da presidente Dilma com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). “Quando parece que vai ficar mais tranquilo, aparece algo novo para o mercado estressar novamente”, disse o operador da corretora de um banco nacional.

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    Bovespa – O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, fechou em queda nesta quinta-feira pelo terceiro pregão seguido, atingindo o menor nível em cerca de seis meses. A bolsa foi influenciada, sobretudo, pela desvalorização dos papeis da Petrobras com o recuo no preço do petróleo.

    Ações de bancos também voltaram a pesar por preocupações diante do risco de maior tributação no setor financeiro, com Banco do Brasil caindo cerca de 3,5%, também afetado pela repercussão desfavorável do seu resultado trimestral.

    O Ibovespa caiu 0,88%, a 47.960 pontos, menor patamar desde 2 de fevereiro. O giro financeiro totalizou 5,16 bilhões de reais.

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    (Com agência Reuters)

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