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Com mais de R$ 300 milhões em dívidas, Itapemirim pede recuperação judicial

Seis empresas do grupo estão envolvidas no pedido apresentado nesta segunda-feira em Vitória; companhia de transporte de passageiros já foi a maior do setor no país

Por Giulia Fontes
8 mar 2016, 18h24
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  • A Itapemirim, empresa de transporte de passageiros que já foi a maior do país e uma das maiores do continente em seu segmento, entrou na segunda-feira com um pedido de recuperação judicial na 13ª Vara Cível Especializada Empresarial de Vitória, no Espírito Santo. O pedido envolve as empresas Viação Itapemirim, Transportadora Itapemirim, ITA – Itapemirim Transportes, Imobiliária Bianca, Cola Comercial e Distribuidora e Flecha Turismo Comércio e Indústria.

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    De acordo com o advogado que cuida do caso, Gilberto Giansante, as razões para o pedido incluem a concorrência com o setor aéreo e o aumento com custos de manutenção e operação. “O pedido está sendo preparado na Vara e até sexta-feira deve chegar ao juiz”, diz.

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    As dívidas das empresas incluídas no pedido somam 336,49 milhões de reais. Destes, 42,7 milhões de reais são com encargos trabalhistas. Se o pedido for aceito pelo juiz, as empresas têm 60 dias para apresentar um plano de recuperação. “O plano irá prever um prazo para pagamento dos credores, definido a partir do fluxo de caixa projetado para as empresas”, explica Giansante. As medidas terão de passar por votação em uma assembleia de credores.

    No ano passado, a empresa já havia vendido 40% da sua frota de veículos, além de metade das linhas em operação, para a Viação Kaissara. O grupo também é cercado de rumores a respeito de uma briga entre seu fundador, Camilo Cola, e a filha dele, Ana Maria Cola, pelo inventário da família. De acordo com Giansante, entretanto, a disputa judicial não tem relação com o pedido de recuperação. “Essas questões estão sendo resolvidas por outros advogados”, afirma.

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    As empresas do grupo também realizaram demissões no último mês, mas não confirmam o número de funcionários dispensados. Hoje, elas empregam aproximadamente 1.600 pessoas.

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