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CNI reduz de 5,2% para 5% projeção para inflação de 2012

Por Célia Froufe Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu suas estimativas para a inflação e os juros para o fim de 2012. Na avaliação da Confederação, o IPCA encerrará 2012 em 5%, estimativa inferior à previsão do final de 2011, de uma taxa de 5,2%. Se confirmada, a variação ficará acima do […]

Por Da Redação
12 abr 2012, 15h24
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  • Por Célia Froufe

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    Brasília – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu suas estimativas para a inflação e os juros para o fim de 2012. Na avaliação da Confederação, o IPCA encerrará 2012 em 5%, estimativa inferior à previsão do final de 2011, de uma taxa de 5,2%. Se confirmada, a variação ficará acima do centro da meta de inflação, que é de 4,5%, porém inferior ao resultado visto em 2011, de 6,5%, exatamente no teto da meta de inflação.

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    Para os juros, a CNI estima a Selic em 9% ao ano no final de 2012. Em dezembro de 2011, a projeção era de que a taxa básica de juros ficasse em 10% ao ano. A CNI reduziu também sua projeção para a taxa média do ano, de 10,12% para 9,39%. Com a diminuição da projeção para a inflação, a Confederação projeta agora que a taxa real de juros, já descontada a inflação do período, fique em média em 4% ao longo deste ano. Em dezembro de 2011, a estimativa era de 4,4%.

    Câmbio

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    Em relação ao câmbio, a estimativa da CNI para 2012, feita no final do ano passado, se manteve em R$ 1,80 a média do câmbio. Também foram mantidos o superávit comercial, em US$ 20,8 bilhões, resultado de exportações de US$ 275,4 bilhões e importações de US$ 254,6 bilhões. A expectativa para o déficit em conta corrente, porém, foi acentuada no período, passando de um saldo negativo de US$ 56 bilhões para US$ 58 bilhões.

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    Para as contas públicas, a CNI espera que o déficit público nominal fique em 2,45% do Produto Interno Bruto (PIB). No fim de 2011, a expectativa era de uma taxa de 2,60%. No caso do superávit público primário, a projeção passou de 3% para 2,75% do PIB. Em relação à dívida pública líquida, o porcentual em relação ao PIB recuou de 38,6% para 36%.

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    PIB

    Para a CNI, o Produto Interno Bruto (PIB) continuará crescendo 3%, como já previsto em dezembro, mas com menor participação do setor industrial. A expectativa para o PIB industrial deste ano passou de 2,3% para 2,0%. Se confirmado, o resultado do segmento fabril ficará melhor do que o visto em 2011, quando se expandiu 1,6%. A projeção para o PIB geral também ficará levemente acima ao resultado do ano passado, quando subiu 2,7%.

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    Para projetar o PIB, a CNI fez também estimativas para seus componentes. Segundo a entidade, o consumo das famílias crescerá 4% este ano – como já era aguardado em dezembro. Os investimentos, porém, sofreram revisão para cima. Para a CNI, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) crescerá 5,6%, ante projeção de 5% apresentada no fim de 2011. A taxa de desemprego, diz a Confederação, deverá ser de 5,5% da População Economicamente Ativa (PEA), taxa inferior à projetada em dezembro, de 5,8%.

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