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Clima de pânico retorna e bolsas mundiais fecham em forte queda

Relatórios de bancos sobre desaceleração da economia americana instalaram pessimismo ainda maior no mercado financeiro

Por Da Redação
18 ago 2011, 17h19
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  • O pânico voltou a tomar conta dos mercados nesta quinta-feira, diante dos indícios cada vez mais fortes de que as economias desenvolvidas estão cada vez mais próximas de uma nova recessão. Em São Paulo, a BM&FBovespa perdeu 3,52% ao longo do dia, com destaque para as quedas das ações da Marfrig (- 8,13%) e Bradespar (- 7,33%). Em Nova York, o índice Dow Jones acumulou queda de 3,68%, o Nasdaq fechou com perdas de 5,22% e o S&P 500 recuou 4,46%.

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    As bolsas mundiais fecharam a sessão desta quinta-feira com perdas superiores ou próximas aos 5% depois que os bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs divulgaram relatórios revisando para baixo a perspectiva de crescimento para a economia dos Estados Unidos, além de reafirmarem riscos de recessão na Europa.

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    Na Europa, os mercados também fecharam em forte queda. A Bolsa de Londres terminou o dia com o índice Footsie-100 perdendo 4,49%, enquanto a Bolsa de Paris fechou com o índice CAC 40 em queda de 5,48%. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt caiu 5,82% e na Bolsa de Madri, o Ibex-35 terminou em baixa de 4,70%. Já a bolsa de Milão liderou a queda, com perdas de 6,15%.

    Em contrapartida, o ouro atingiu nova máxima histórica,de 1.829 dólares, enquanto os títulos do Tesouro americano caírem abaixo de 2%, chegando ao nível mais baixo em 60 anos – o que significa que houve um aumento substancial na procura por esses papéis. Juros dos títulos alemães e ingleses também sofreram fortes quedas.

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    Clima de pessimismo – O nervosismo dos mercados foi retomado na manhã desta quinta-feira, na Europa. Foi motivado, em grande parte, pelo fato de o banco Morgan Stanley ter revisado para baixo as suas previsões para o crescimento dos EUA e da zona do euro. Em relatório divulgado a clientes, a instituição disse que seus novos cálculos apontam que as duas regiões estão se aproximando perigosamente de uma recessão. “As principais razões para a redução nas projeções, além dos indicadores econômicos decepcionantes, são recentes erros políticos nos EUA e na Europa somados à perspectiva de mais aperto fiscal em 2012”, afirmou o banco.

    Na agenda norte-americana, os indicadores desta quinta-feira também trazem más notícias. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA apontou alta de 0,5%, acima da previsão de aumento de 0,3%. Já o Departamento do Trabalho informou que os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 9 mil na semana até 13 de agosto, para 408 mil. Neste caso, a previsão era de alta de 5 mil, para 400 mil.

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