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Cientista peruano cria prótese óssea com casca de coco

Lima, 4 jan (EFE).- Uma prótese óssea feita com casca de coco pulverizada foi apresentada nesta quarta-feira no 19º Encontro Científico Internacional de Lima pelo engenheiro peruano Walter Pardavé, que destacou que em breve a novidade será testada em humanos. ‘O casca de coco é muito resistente e é utilizada atualmente na indústria automotiva e […]

Por Da Redação
4 jan 2012, 19h43
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  • Lima, 4 jan (EFE).- Uma prótese óssea feita com casca de coco pulverizada foi apresentada nesta quarta-feira no 19º Encontro Científico Internacional de Lima pelo engenheiro peruano Walter Pardavé, que destacou que em breve a novidade será testada em humanos.

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    ‘O casca de coco é muito resistente e é utilizada atualmente na indústria automotiva e de construção em alguns países desenvolvidos. Além disso, tem uma porosidade similar à dos ossos, permite a lubrificação quando se articula com um osso real e não é rejeitada pelo organismo’, explicou Pardavé à agência estatal ‘Andina’.

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    O protótipo, uma réplica do osso úmero, foi feito em sua totalidade desse material vegetal e é dez vezes menos custoso que uma prótese de titânio ou de liga de metais, acrescentou o cientista.

    Pardavé, docente e pesquisador da Universidade Manuela Beltrán, de Bucaramanga, na Colômbia, submeteu a testes médicos o ‘osso’ feito de coco e inclusive o testou em coelhos.

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    ‘Obtivemos resultados satisfatórios que esperamos corroborar em testes com seres humanos para que o protótipo seja validado como uma prótese alternativa pela comunidade médica internacional’, comentou.

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    Segundo Pardavé, a casca de coco é uma matéria-prima abundante no planeta, com a qual se pode replicar qualquer tipo de osso móvel, como o fêmur, o cúbito, o rádio ou o perônio e, por isso, poderá ser utilizado em casos de fraturas severas ou osteoporose, entre outros.

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    Em 2012 o cientista espera realizar testes com humanos, com o apoio de uma universidade espanhola.

    ‘Esperamos que no início de 2013 tenhamos resultados destes testes em seres humanos vivos para estarmos em condições de patentear o produto e posteriormente oferecê-lo ao mercado como próteses de baixo custo, que beneficiem principalmente os mais pobres’, concluiu. EFE.

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