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Chinesas podem fechar acordo para disputar leilão de Libra

Presidente da Câmara de Comércio Brasil-China diz que as três petroleiras da China inscritas no leilão devem conversar entre si, por serem todas estatais

Por Da Redação
27 set 2013, 12h26
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  • As três petroleiras chinesas inscritas no leilão de Libra devem conversar entre si antes da oferta pela área gigante a ser licitada, segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, Charles Tang. Segundo o executivo, deve haver algum tipo de conversa de forma a evitar prejuízo a qualquer uma delas, já que respondem ao mesmo governo. “No leilão, elas podem chegar a um acordo para não se prejudicarem.”

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    Tang, porém, lembra que as estatais chinesas normalmente concorrem diretamente entre si e aposta que dificilmente apenas uma fará lance. “Acho que as três vão querer disputar”, afirmou Tang, que acompanha o comércio entre os dois países mas não acompanha as negociações para o leilão.

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    A taxa de inscrição paga por candidato ao primeiro leilão do pré-sal foi de 2,067 milhões de reais. Onze empresas se registraram, incluindo a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), especializada na exploração em mar; a China Petroleum and Chemical Corporation (Sinopec), refinarias; e a China National Petroleum Corporation (CNPC), voltada para blocos em terra.

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    “Originalmente (cada uma foi criada com um fim específico), hoje todas estão em tudo”, explicou Tang. A Sinopec se inscreveu no leilão através da joint venture Repsol/Sinopec, formada no Brasil em parceria com a espanhola e já com ativos no país. A chinesa também tem parceria com a Galp, inscrita no leilão de Libra por meio de sua subsidiária Petrogal. CNOOC e CNPC são estreantes.

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    A possibilidade de comunicação entre as chinesas abre uma incógnita na negociação de consórcios. A Petrobras já assumiu não ser capaz de arcar sozinha com os 15 bilhões de reais de bônus de assinatura a serem pagos à vista e informou que deve entrar na disputa em parceria.

    O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) disse ser muito provável que as chinesas financiem o certame em troca de óleo, por terem ampla oferta de capital e necessidade de garantir acesso a reserva futura de petróleo. Elas teriam, inclusive, cacife para adiantar a parte do bônus que caberia à Petrobras.

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    (com Estadão Conteúdo)

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