Segundo site do governo chinês, são 25 projetos de metrô, 13 de construção de estradas, cinco para portos e dois para setor de navegação
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A China aprovou nesta sexta-feira mais de 150 bilhões de dólares em 60 projetos de infraestrutura para estimular a economia diante do maior desaquecimento em três anos. O anúncio aumenta as esperanças de que o motor do crescimento mundial talvez apresente melhora a partir do quarto trimestre.
Ações e contratos futuros de aço saltaram diante do plano – um dos mais ambiciosos que o governo chinês revelou neste ano – de grandes obras viárias. Segundo informações publicadas em site do governo chinês, são 25 projetos de metrô, treze de construção de estradas, cinco para portos e dois para o setor de navegação.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma – a agência de planejamento econômico do país – anunciou a aprovação para projetos que analistas estimam em mais de 1 trilhão de yuans (157 bilhões de dólares).
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Em 2008/09, também com o objetivo de evitar uma desaceleração prolongada, Pequim havia lançado mão de um pacote de estímulo mais agressivo: de 4 trilhões de yuans (630 bilhões de dólares). Essa decisão, no entanto, deixou o país envolto em dívidas, o que o obrigou a ter mais cautela com gastos.
Governo central – “A China tem fundos suficientes para projetos de infraestrutura, considerando os elevados níveis de poupança nos bancos do país”, afirmou Xu Lin, diretor do Departamento de Assuntos Fiscais e Financeiros da comissão. Segundo ele, o financiamento do governo em projetos de infraestrutura era necessário.
Xu afirmou que os governos locais, que em sua maioria dependem de fundos bancários, devem ser autorizados a emitir títulos para apoiar projetos de desenvolvimento. A China vem tentando alterar a legislação para autorizar os governos locais a emitir títulos, mas membros do legislativo têm bloqueado esses planos. Atualmente, apenas o governo central pode emitir títulos. O diretor acrescentou que alguma forma de supervisão sobre as emissões é necessária.
(Com Agência Estado e Reuters)