A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira que foram encontradas mais de 20 infrações relacionadas ao vazamento de óleo da Chevron em novembro do ano passado, no Campo de Frade (Rio de Janeiro). O resultado do relatório será divulgado nesta semana. Ainda não há previsão de quando a empresa poderá voltar a perfurar.
Apesar de a ANP estar em investigação conjunta com o Ibama e o Ministério Público, apenas a agência divulgará boletim nesta semana que deve conter a lista de desculprimentos de regras de segurança.
Magda sinalizou também que, somadas, as multas não devem ultrapassar 50 milhões de reais, mas ressaltou que o número exato será divulgado junto com o detalhamento do desastre. As regras da ANP permitem multas máximas diferentes para cada infração.
Leia mais:
Chevron diz que retomará atividades na Bacia de Campos
A ANP vai investigar separadamente o acontecido no segundo incidente no Campo de Frade, ocorrido neste ano. A apuração verificará se o evento aconteceu ou não por decorrência de riscos considerados normais dentro do processo de desenvolvimento. A investigação deve ser mais rápida que à do vazamento de novembro, informou Magda, sem detalhar a data para conclusão.
A diretora-geral da ANP acrescentou que não há entraves, de antemão, para a operadora voltar a extrair óleo. Magda lembra que foi uma decisão da própria empresa parar a produção e a autorização está a cargo agora da superintendência de produção e exploração da agência reguladora. Já a perfuração e o desenvolvimento com injeção de água só serão autorizados depois do relatório sobre o segundo incidente, afirmou.
Leia mais:
A guerra de versões sobre o vazamento da Chevron
Uma nova era do petróleo está a caminho
(com Agência Estado)
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Tropas russas entram em base que abriga militares dos EUA no Níger
“Não há litígio”, diz Dody Sirena, ex-empresário de Roberto Carlos
