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Cervejaria Petrópolis, de Walter Faria, é cobrada por bancos na Justiça

HSBC, Credit Suisse e ING acusam a empresa de ser dona oculta de uma processadora de soja chamada Imcopa, que deu um calote bilionário na praça

Por Da Redação
10 jun 2013, 13h40
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  • Os bancos HSBC, Credit Suisse e ING foram à Justiça para cobrar 530 milhões de reais da Cervejaria Petrópolis, dona das marcas Itaipava, Crystal e Petra. Os processos, no entanto, não têm nada a ver com cerveja. Os bancos acusam a empresa de ser dona oculta de uma processadora de soja chamada Imcopa, que deu um calote bilionário na praça. Como a Imcopa não paga, querem que a Petrópolis honre as dívidas com eles.

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    A Imcopa é líder na produção de derivados de soja não transgênica no país, deve quase 1 bilhão de reais no total e está enrolada com os credores faz tempo. Renegociou as dívidas em 2009, mas não cumpriu os acordos que fez. Em janeiro, pediu recuperação judicial.

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    Leia em VEJA desta semana: Walter Faria, o bilionário das cervejas

    Os bancos alegam nas ações que foram enganados todo esse tempo. Afirmam que nos últimos quatro anos a Petrópolis se apropriou da Imcopa por baixo do pano – tudo tramado para ficar com as receitas bilionárias do negócio, sem ter de responder pelas dívidas. Na Justiça, pedem o reconhecimento dessa situação, para assim cobrar a cervejaria. O HSBC cobra 380 milhões de reais, o Credit Suisse 90 milhões de reais e o ING, 50 milhões de reais.

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    Em VEJA desta semana, uma reportagem sobre o dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria – conhecido por “Wárti” -, coloca o negócio sob mais suspeitas. O empresário, com fortuna avaliada em 4,6 bilhões de dólares, chegou ao posto de 12º homem mais rico do Brasil, de acordo com a revista Forbes. Apesar do sucesso, concorrentes o acusam de plágio e sonegação de impostos.

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    Segunda maior cervejaria do país, com faturamento de 5 bilhões de reais por ano, a Petrópolis afirmou, por meio de nota, que as ações dos bancos são indevidas e que não tem �qualquer participação na Imcopa�. As duas teriam apenas um acordo comercial, pelo qual a Imcopa produz derivados de soja �mediante encomenda para o Grupo Petrópolis, que comercializa os produtos finais�.

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    A Imcopa respondeu a mesma coisa, por e-mail. Sobre a acusação de que teria enganado os bancos, afirmou que �jamais faltou com seus compromissos�, embora as instituições lhe tenham imposto um �fluxo de pagamento inaceitável�.

    (com Estadão Conteúdo)

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