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Lucro do Bradesco sobe 13% e atinge R$ 4,7 bi no 2º tri

O impulso do período veio da pessoa física, cujos empréstimos subiram 15,5% de abril a junho ante um ano

Por Da redação
Atualizado em 27 jul 2017, 08h56 - Publicado em 27 jul 2017, 08h56
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  • O lucro líquido ajustado do Bradesco totalizou R$ 4,704 bilhões de reais no segundo trimestre, incremento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 4,161 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, de R$ 4,648 bilhões, foi identificada elevação de 1,2%.

    O Bradesco explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, em relação ao trimestre anterior, o resultado de abril a junho foi impulsionado, em boa parte, pelo maior resultado com operações de seguros, previdência e capitalização e prestação de serviços. Foi compensado, entretanto, por maiores despesas de pessoal, menor resultado com a margem financeira e leve aumento da despesa com provisão para devedores duvidosos, as chamadas PDDs.

    No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado do Bradesco totalizou R$ 9,352 bilhões, aumento de 13% em um ano, quando o resultado ficou em R$ 8,274 bilhões. O Bradesco destaca que todas as linhas de resultado, no comparativo semestral, foram impactadas pelo efeito da consolidação do HSBC Brasil, ocorrida a partir do terceiro trimestre de 2016.

    A carteira de crédito do Bradesco registrou R$ 493,566 bilhões ao final de junho, montante 1,8% inferior em relação ao final ao término de março, de R$ 502,714 bilhões. Em um ano, porém, quando o saldo foi de R$ 447,492 bilhões, foi vista expansão de 10,3%.

    O impulso do período veio da pessoa física, cujos empréstimos subiram 15,5% de abril a junho ante um ano, para R$ 172,045 bilhões. Em relação com o primeiro trimestre, foi identificada leve alta de 0,1%. O crédito à pessoa jurídica apresentou alta de 7,7% em um ano, mas encolheu 2,8% no comparativo trimestral, para R$ 321,521 bilhões.

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    O Bradesco fechou junho com R$ 1,291 trilhão em ativos totais no primeiro trimestre, expansão de 16,8% ante um ano, de R$ 1,105 trilhão. Em relação aos três meses anteriores, foi vista redução de 0,2%.

    O patrimônio líquido do banco foi a R$ 106,807 bilhões no segundo trimestre, aumento de 10,8% em um ano, de R$ 96,358 bilhões. Em relação ao primeiro, cresceu 2,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado(ROE, na sigla em inglês) do Bradesco foi a 18,2% ao final de junho contra 18,3% em março e 17,4% um ano antes.

    Contábil e ajustado

    O lucro líquido contábil do Bradesco somou R$ 3,911 bilhões no segundo trimestre, declínio de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 4,134 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 4,071 bilhões, a queda foi de 3,9%.

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    A diferença entre o resultado ajustado e o contábil se dá, conforme explica o Bradesco, pela amortização de ágio por conta da aquisição do HSBC, no montante de R$ 565 milhões, R$ 210 milhões por conta de mudança regulatória na Cielo, que passou a ser regulada pelo Banco Central e outros ativos contingentes.

    No primeiro semestre, o lucro líquido contábil do Bradesco somou R$ 7,982 bilhões, recuo de 3,31% em relação a idêntico intervalo de 2016, de R$ 8,255 bilhões.

    (Com Estadão Conteúdo)

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