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Bolsa afunda 10% e aciona circuit breaker pela primeira vez em três anos

Guerra do petróleo e pânico com epidemia de coronavírus fazem Ibovespa derreter na primeira hora de pregão

Por Larissa Quintino Atualizado em 11 mar 2021, 15h57 - Publicado em 9 mar 2020, 10h38
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  • Ibovespa, principal índice da BM&F Bovespa, apresenta forte alta nesta quarta-feira
    Às 10h31, bolsa bateu 10,02% de queda (Luiz Prado/Divulgação/VEJA)

    O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, parou de operar na manhã desta segunda-feira, 9, devido a um tombo histórico. Por volta das 10h31, a bolsa bateu os 10,02% de queda, parando os negócios por meia hora. O mecanismo é chamado de circuit breaker.

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    O Ibovespa operava a 88.178 pontos antes da parada, menor patamar desde dezembro de 2018.  Após o retorno, caso caia mais 5%, um novo circuit breaker é acionado por uma hora. Se no total a bolsa cair 20%, os negócios são interrompidos por todo o dia. Após a reabertura, a bolsa continuava em sua trajetória de queda, mas em uma ligeira recuperação em relação ao momento de fechamento do mercado. Por volta das 12h45, o índice recuava 8,60%, aos 89.546 pontos.

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    O tombo histórico na abertura do mercado nesta segunda marcou a primeira vez desde 18 de maio de 2017 em que os negócios na bolsa foram temporariamente paralisados. A queda expressiva teve como estopim o vazamento de diálogos entre o empresário Joesley Batista e o então presidente Michel Temer. A data ficou conhecida como ‘Joesley Day’ pelo mercado financeiro. Antes disso, o mecanismo entrou em ação outras 16 vezes, sendo seis delas em 2008, durante a crise econômica global. Houve fechamento do mercado temporariamente em 11 de setembro de 2001, após os atentados terroristas ao World Trade Center, em Nova York. Na década de 1990, o circuit breaker foi acionado por dez ocasiões diferentes, por causa de crises na Ásia (1997), Rússia (1998) e do câmbio flutuante (1999).

    Os negócios na bolsa derretendo são reflexos de uma histeria global devido o avanço da epidemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). No domingo, a Arábia Saudita, em retaliação à Rússia, decidiu depreciar em 10% o preço do petróleo. Isso derrubou as cotações da commodity, que chegaram a cair 30% durante o domingo, 8. Às 10h30, o óleo tipo Brent, comercializado em Londres (Reino Unido), cai 21,3%, cotado a 35,1 dólares. O tombo no preço do barril fez com que as ações da Petrobras caíssem quase 25% na manhã desta segunda-feira, puxando a queda expressiva da bolsa. 

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    A queda era generalizada na bolsa: os papéis de BR Distribuidora e Eletrobras caíam mais de 10% e as ações da Vale recuavam mais de 7%.  Os papéis da Via Varejo desabavam mais de 20% e as do Magazine Luiza tinham queda na casa dos 12%.

    Dólar

    Durante o fechamento do Ibovespa, o dólar operava em alta, cotado a 4,78 reais, depois de ter batido os 4,80 reais na abertura dos negócios. A disparada forçou o  Banco Central a intervir com um leilão de 3 bilhões de dólares, à vista visando suavizar a volatilidade do mercado cambial. Pouco depois do leilão, a moeda baixou para os 4,73 reais, porém, continua sua escalada nesta segunda-feira. Às 12h45, o dólar custava 4,73 reais. 

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