A bolsa de valores abriu o pregão em alta na manha desta terça-feira, com o Ibovespa subindo 1,21%, aos 73.004 pontos por volta das 10h28. Na véspera, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse na segunda-feira que foram detectados problemas na delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS, e o o diretor Ricardo Saud que poderia anular o acordo. O dólar comercial recuava 0,49% no mesmo horário, sendo cotado 3,1217 reais na venda.
VEJA teve acesso às conversas que Joesley Batista e Ricardo Saud entregaram à procuradoria-geral da República (PGR) na última quinta-feira à noite. Na primeira parte dos áudios, os dois delatores, aparentemente sem notar que estão eles próprios se gravando, falam, entre outros temas, sobre como se aproximar do procurador-geral Rodrigo Janot por meio do agora ex-procurador Marcelo Miller e sobre a exigência de eles não serem presos após fecharem os acordos de delação premiada.
Em um dos pontos mais sensíveis do áudio, possivelmente gravado no dia 17 de março, Joesley e Ricardo Saud afirmam que Fernanda, possivelmente a advogada Fernanda Tórtima, “surtou” porque, a depender dos rumos da delação e de qual autoridade citassem em depoimento, os dois poderiam “entregar” o Supremo, em referência a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
VEJA Mercado - sexta, 3 de maio
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