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BC reafirma austeridade da regulação no país

Para diretor do BC, o preço da estabilidade é investir na permanente vigilância do sistema

Por Da Redação
21 out 2011, 12h59
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  • O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero de Moraes Meirelles, ressaltou que a regulação prudencial do sistema financeiro no Brasil é mais austera do que em outros países. “O BC submete regularmente as instituições financeiras a testes de estresse em bases mensais, para risco de crédito e de mercado, e em bases diárias para liquidez”, disse. “Os resultados sinalizam que, mesmo em situações de forte deterioração econômico financeira, o sistema financeiro mantém níveis adequados de capital, de liquidez e de provisionamento”, afirmou.

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    “O índice de Basileia se encontra hoje, em média, próximo a 17%, com baixa dependência de captações externas e dependência ainda menor que em 2008”, disse, no encerramento do primeiro Congresso Internacional de Gestão de Riscos, realizado pela Febraban, em São Paulo.

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    Para o diretor, o BC tem a convicção de que a economia brasileira e o sistema financeiro estão bem preparados, mas também possuem uma grande certeza de que a estabilidade se constrói a cada dia. “O preço da estabilidade é a permanente vigilância. A estabilidade e a solidez de um sistema financeiro e bancário, se podem ser representados em números, são fundamentalmente fidúcia, confiança, e é por essa razão que a responsabilidade que recai sobre cada um de nós é enorme”, destacou.

    Anthero Meirelles disse que, num contexto mundial marcado por grande turbulência nos mercados internacionais, a gestão eficaz de risco pelas instituições financeiras é muito importante. “O risco é uma característica inerente ao processo de intermediação financeira. No entanto, a boa prática da gestão de risco é aquela na qual o risco é controlado, precificado e ativamente gerenciado”.

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    Segundo o diretor do BC, o Brasil possui uma situação privilegiada, pois o Banco Central incorpora quase todas as áreas relacionadas à estabilidade financeira, como as que tratam da supervisão, regulação, política monetária, creditícia e cambial. “A criação recente do Comitê de Estabilidade Financeira, o Comef, irmão do Copom para a área de estabilidade financeira, vem proporcionando uma oportunidade ímpar para avaliar a estabilidade e definir as nossas diretrizes e estratégias para mitigação e gerenciamento do risco sistêmico”, disse.

    (Com Agência Estado)

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