O banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve, Fed) está pronto para adotar novas medidas para impulsionar a economia americana, afetada pelo desemprego e pela crise europeia, aponta ata, divulgada nesta quarta-feira, relativa à reunião de política monetária de 19 e 20 de junho. “O Comitê (de Política Monetária do Fed, FOMC) está de acordo em tomar mais medidas de estímulo caso seja necessário, com o objetivo de impulsionar a recuperação econômica e melhorar de forma sustentável a situação do mercado de trabalho”, destaca a ata da reunião na qual o Fed voltou a revisar para baixo suas previsões de crescimento para os EUA.
No encontro, o Fed decidiu estender a “Operação Twist”, que consiste em converter uma parte das obrigações de Estado de curto prazo em títulos do Tesouro norte-americano de prazo mais longo. Uma nova rodada da transação teve início em junho.
Leia mais:
Taxa de desemprego fica estável, a 8,2%, nos EUA
Crédito ao consumidor registra expansão no mercado americano
Alívio adiado – Contudo, o BC americano não anunciou uma terceira rodada de afrouxamento quantitativo – estratégia conhecida como “QE3” (quantitative easing 3), que consiste em injetar liquidez no mercado com o objetivo de impulsionar a atividade.
A possibilidade de adotar essa política chegou, contudo, a ser debatida. “Alguns membros afirmam que uma nova política de impulso é necessária para promover um crescimento satisfatório”, diz a ata da reunião de presidentes regionais do Fed, que mostra leve preocupação com as perspectivas econômicas.
Em um comunicado divulgado após o encontro do mês de junho, o Fed cortou em 0,5 ponto porcentual as previsões de crescimento do PIB neste ano, para o intervalo entre 1,9% e 2,4%.
(com Agence France-Presse)
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
5 ótimos filmes que entraram na surdina nas plataformas, da Netflix ao Max
