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Aumenta temor de que crise gere sérios desequilíbrios geopolíticos, diz FEM

Genebra, 23 jan (EFE).- O temor por sérios desequilíbrios geopolíticos causados pela crise nos próximos meses aumentou ‘de maneira significativa’ entre os especialistas e analistas internacionais, advertiu nesta segunda-feira o Fórum Econômico Mundial (FEM). O FEM, que reúne nesta semana em Davos cerca de 50 chefes de Estados e de governo e mais de 1,5 […]

Por Da Redação
23 jan 2012, 09h00
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  • Genebra, 23 jan (EFE).- O temor por sérios desequilíbrios geopolíticos causados pela crise nos próximos meses aumentou ‘de maneira significativa’ entre os especialistas e analistas internacionais, advertiu nesta segunda-feira o Fórum Econômico Mundial (FEM).

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    O FEM, que reúne nesta semana em Davos cerca de 50 chefes de Estados e de governo e mais de 1,5 mil empresários, sindicalistas e líderes sociais, publicou seu terceiro Índice de Confiança Global, que apresenta um panorama sombrio.

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    Para 54% dos especialistas consultados – 354 representantes de governos, empresas e organizações internacionais – é ‘significativo’ o risco de que sérios problemas geopolíticos sejam gerados por conta de um retrocesso na confiança sobre a cooperação global.

    ‘Um sério desequilíbrio geopolítico no início deste ano certamente levaria a economia global para um caminho ruim, dados os níveis de confiança atuais’, manifestou em comunicado Lee Howell, diretor-gerente do FEM e organizador do Fórum de Davos.

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    ‘A possibilidade de transtornos geoeconômicos, como uma moratória da dívida soberana, se reflete de alguma maneira no mercado, algo que claramente não ocorre com um grave transtorno geopolítico’, indicou o responsável do Fórum.

    Os entrevistados expressaram seu pessimismo sobre as perspectivas econômicas, sobretudo devido ao fato de que a confiança dos empresários e dos consumidores segue baixa, com 60% apontando a falta de resposta dos governos como a principal causa do problema.

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    Os participantes da pesquisa procedentes do setor privado se manifestaram ligeiramente menos pessimistas sobre a evolução geral de 2012 do que os procedentes do setor público, a sociedade civil e a universidade, embora tenham insistido mais do que os segundos nos riscos de problemas sociais, geopolíticos e ambientais.

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    Estes assuntos estarão no centro dos cinco dias de debate em Davos, cuja 42ª edição é realizada desde quarta-feira.

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    O professor da Universidade da Pensilvânia (EUA) e analista de riscos de catástrofes, Michael Useem, argumentou que ‘a pouca confiança nos governos e a acentuada preocupação sobre possíveis agitações são um pavio que vai se queimando pouco a pouco’.

    ‘Esta última pesquisa sugere que os responsáveis de governos e de empresas deverão se concentrar de maneira urgente na geração de emprego e de crescimento econômico’, disse. EFE

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