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Aumenta dependência brasileira por capital especulativo

Com um déficit em transações correntes de US$ 90 bi e entrada de investimento estrangeiro de US$ 60 bi, diferença será fechada por capital especulativo

Por Da Redação
10 mar 2015, 09h55
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  • A economia brasileira está mais dependente de capitais estrangeiros especulativos, que buscam benefícios rápidos sem estimular a economia local. No momento em que o Banco Central (BC) voltou a elevar a taxa básica de juros, a Selic, a dependência do país desse tipo de investidor também aumentou. Com um déficit em transações correntes na faixa de 90 bilhões de dólares, mas com uma entrada de capital estrangeiro direto que deve ser muito inferior – próxima de 60 bilhões de dólares, segundo o BC -, a diferença precisa ser fechada pela entrada de dinheiro especulativo.

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    Combatidas pelo PT e pela própria presidente Dilma Rousseff quando ela comandava a Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, as entradas de capitais estrangeiros de curto prazo vão agora ajudar a cobrir o buraco.

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    As transações correntes apresentam o saldo entre todo o dinheiro que entra em um país e todo o dinheiro que sai. Entre 2004 e 2007, o Brasil registrou superávits na chamada conta corrente. A partir de 2008, com a crise internacional e a perda de dinamismo da balança comercial – onde os maiores fluxos de dólares estão concentrados -, a situação mudou.

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    Novo rumo – Até 2012, o déficit nas transações correntes do Brasil era totalmente financiado pela entrada de investimento estrangeiro direto. Desde então, o rombo foi aumentando, assim como a dependência dos capitais especulativos. “A situação é delicada e o patamar do déficit é extremamente desconfortável. Mas o buraco de quase 30 bilhões de dólares deve mesmo ser fechado com o ingresso de capital para a renda fixa, para aproveitar as nossas taxas de juros”, avalia Rafael Bistafa, da Rosenberg Associados.

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    Neste mês de março, com a entrada em vigor do programa de expansão monetária da União Europeia (UE), aumentará muito a liquidez no mundo. Isto é, com a maior impressão de euros, na Europa, como forma de estimular o crescimento na região, a quantidade de dinheiro aumentará.

    Nesse cenário, atrativos como a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 12,75% ao ano, reluzem ainda mais. O mundo ainda convive com juros reais negativos nos países desenvolvidos e a China, o maior entre os emergentes, tem cortado juros.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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