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Arno vai fechar fábrica em São Paulo e demitir 2 mil trabalhadores

Empresa diz não ser mais viável manter fábrica em uma região central de São Paulo. Por conta isso, resolveu mudar-se para Itatiaia, no Rio de Janeiro

Por Da Redação
14 abr 2016, 10h57
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  • A Arno, tradicional fabricante de eletroportáteis, está de mudança. Há 70 anos no bairro paulistano da Mooca, numa avenida que leva o seu nome, a empresa vai fechar as portas da sua unidade na capital paulista e eliminar cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos para abrir uma nova fábrica no município de Itatiaia, no Rio de Janeiro.

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    A companhia alega, por meio de nota, que “não é mais viável manter uma fábrica na região central de São Paulo, com perfil urbano e com dificuldades operacionais e logísticas”.

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    Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, a mudança é mais um capítulo da guerra fiscal que geralmente se acirra em momento de crise. “Não acredito que seja logística. Estamos pedindo uma audiência com o governador e o prefeito. Não podemos perder esses empregos.”

    A Arno informa que a desativação da fábrica deve ocorrer por fases, no período de novembro deste ano a outubro de 2017. A companhia, que antes da invasão chinesa era sinônimo de eletroportátil, foi comprada pelo Groupe SEB, líder mundial do setor, em 1997. Além da Mooca, tem no país fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e em Jaboatão dos Guararapes (PE). A empresa é dona das marcas Rochedo, Clock, Tefal e Krups.

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    A Arno não informa o número de trabalhadores que tem na fábrica da Mooca nem o faturamento da empresa no país. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, são 2 mil empregados na unidade da capital paulista, dos quais 800 diretos e 1,2 mil indiretos.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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