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Polêmica do Fundeb e placar folgado: como foi a votação do arcabouço

Texto-base do relatório de Cláudio Cajado (PP-BA) sobre a nova regra fiscal encaminhada pelo governo Lula foi aprovado com 372 votos contra 108

Por Da Redação Atualizado em 24 Maio 2023, 00h06 - Publicado em 23 Maio 2023, 21h37
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  • A Câmara dos Deputados aprovou em votação na noite desta terça-feira, 23, o novo arcabouço fiscal, encaminhado pelo governo Lula para substituir o teto de gastos. O Projeto de Lei, cujo regime de urgência foi aprovado na semana passada, teve uma vitória folgada no plenário: passou com 372 votos contra 108. A votação, agendada para quarta-feira, foi adiantada pelo presidente da Casa, Arthur Lira, após acordo entre os líderes parlamentares.

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    Um pedido do Novo para retirar a análise do projeto da pauta foi derrotado por 342 votos contra 105 antes ainda da votação principal. Os deputados analisaram o relatório de Cláudio Cajado (PP-BA). A proposta era considerada prioritária para o governo Lula e contou com o empenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para angariar apoio no Congresso.

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    Fundeb

    A decisão do relator de manter o Fundeb, o fundo para o desenvolvimento da educação básica, dentro das regras de limite de gastos do novo arcabouço fiscal provocou críticas de parlamentares, incluindo integrantes da base do governo Lula.

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    Deputados do PT que falaram na tribuna durante os debates frisaram que a bancada votaria “unida e coesa”, mas alguns manifestaram insatisfação com a inclusão do fundo nas regras. Joseildo Ramos (PT-BA) afirmou considerar “inadequada” a decisão, enquanto Pedro Uczai (PT-SC) defendeu até a retirada desse ponto do texto pelos parlamentares.

    Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que a manutenção “não tinha cabimento”, além de chamar o arcabouço de “regime de emagrecimento das políticas públicas”. Tabata Amaral (PSB-SP) se disse a favor da responsabilidade fiscal, mas clamou pela retirada do fundo, declarando que “colocar o Fundeb dentro do teto é transformar a educação, que deveria ser prioridade, no exato oposto”.

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    Já a oposição mostrou insatisfação com a decisão de Lira de pautar a votação para esta terça e afirmou que não houve debate suficiente sobre a matéria. Adriana Ventura (Novo-SP) e Kim Kataguiri (União-SP) foram alguns dos que consideraram a tramitação do texto “açodada”. Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que a aprovação do arcabouço seria “um cheque em branco do dinheiro do povo para o governo gastar”.

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    Como foi a sessão:

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