O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o encontro com o bilionário Elon Musk para defender da liberdade de expressão nas redes sociais, em especial o Twitter. Bolsonaro afirmou que ele está torcendo para que o empresário conclua a compra da rede social e assim concretize sua intenção de trazer de volta à rede o ex-presidente Donald Trump, banido permanentemente logo após a invasão do Capitólio, sede do Congresso americano em Washington, em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, o Twitter citou “o risco de mais incitação à violência” em sua decisão.
Em março de 2020, Bolsonaro teve duas postagens de sua conta oficial do Twitter apagadas por violação de regras da rede. Na ocasião, a empresa alegou que os conteúdos divulgados pelo presidente iam “contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19″. Na época, quando o número de infecções avançava em escala geométrica no país, o presidente provocava aglomerações em seus passeios pelo país e se posicionava contra o isolamento social, defendido por autoridades de saúde do mundo inteiro.
Depois de uma agressiva investida para a compra da rede social por 44 bilhões de dólares em abril, Musk anunciou na sexta-feira passada, 13 de maio, a suspensão temporária do acordo. Segundo ele, apesar da suspensão, segue comprometido com a aquisição. O bilionário impôs como condição para a conclusão do negócio a confirmação do número de usuários com contas de spam ou falsas na rede.