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Antes de aumentar impostos, governo deve cortar gastos, diz Renan

Presidente do Senado declara que PMDB não defende a "necessidade urgente" de elevação da carga tributária. Para ele, prioridade é dar eficiência ao gasto público

Por Da Redação
9 set 2015, 12h32
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  • Um dia após participar de um jantar promovido pelo vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, com governadores e outros integrantes da cúpula do partido, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a legenda não defende a “necessidade urgente” de elevação da carga tributária e do aumento de impostos. “Isso (aumento de impostos) é uma coisa que mais adiante pode ser discutida, mas há uma preliminar que é o corte de despesa, a eficiência do gasto público e é isso que precisa, em primeiro lugar, ser colocado”, disse Renan, na chegada ao Senado.

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    Questionado se o aumento de impostos não poderia reforçar o caixa dos Estados comandados pelo partido, o presidente do Senado disse que os governadores entendem que é preciso suprir o déficit fiscal. Mas destacou que os dirigentes estaduais consideram, assim como o PMDB, que em primeiro lugar vem o “dever de casa, que é cortar despesas e dar eficiência ao gasto público”.

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    Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse em Paris que o aumento do Imposto de Renda da Pessoa Física pode ser um dos caminhos para auxiliar no equilíbrio das contas públicas. Também na terça, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que o governo federal planeja criar um imposto de transição, que poderia ser uma nova versão da CPMF, até que se resolva o déficit no Orçamento.

    Renan classificou a conversa com os governadores como “boa” e disse que eles estão preocupados com a situação financeira e fiscal dos Estados. Um dos governadores presentes no encontro era Renan Filho, de Alagoas, filho do presidente do Senado.

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    Indefinição – Uma fonte da área econômica afirmou que entre as alternativas em estudo pelo governo está o aumento das alíquotas da Cide-Combustível, IOF e IPI. Mas o vice-presidente, Michel Temer, disse mais tarde que os chamados “remédios amargos” precisam ser evitados, enquanto o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, avaliou ser difícil que o Congresso aprove aumentos de impostos.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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