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ALL pede ajuda a Brasília sobre questão argentina, diz jornal

Governo de Cristina Kirchner anunciou na terça-feira a estatização de linhas férreas que eram exploradas pela empresa brasileira

Por Da Redação
5 jun 2013, 18h29
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  • Um dia depois de a Argentina ter anunciado a estatização de 8 mil quilômetros de linhas férreas e a rescisão de contrato de concessão com a gigante brasileira América Latina Logística (ALL), o assunto parece ter chegado ao governo da presidente Dilma Rousseff. Fontes não identificadas disseram ao jornal argentino Clarín que o assunto foi levado à Brasília.

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    A decisão do governo argentino foi anunciada na tarde de terça-feira pelo ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo, e pegou de surpresa os empresários da ALL, que tem entre seus acionistas a 3G Capital, gestora de recursos do empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann. A empresa enviou na terça um fato relevante à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) dizendo que não havia sido formalmente comunicada sobre a decisão e que tomou conhecimento das estatizações por meio de notícias veiculadas pela imprensa.

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    Para justificar a estatização, o governo argentino alegou uma série de supostos descumprimentos de contratos, além do não pagamento de impostos pela ALL. O governo sustenta ainda que a empresa deve 200 milhões de pesos argentinos (39 milhões de dólares) ao Fisco.

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    A nova medida intervencionista do governo de Cristina Kirchner pode piorar ainda mais as relações dela com Dilma. “As relações já vinham sendo deterioradas por dois anos de travas comerciais e divergências sobre o caso da Vale”, cita a matéria do Clarín.

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    Em março, o Conselho Administrativo da Vale decidiu suspender o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina. A suspensão gerou uma série de embates, e o país chegou a ameaçar a tirar a concessão da mineradora. A Casa Rosada considerou a medida como falta de apoio do Palácio do Planalto. A mesma avaliação foi feita em relação à decisão da Petrobras de não vender seus ativos no país. Há duas semanas, a Petrobras recuou de uma negociação com o grupo Indalo, de Cristóbal López.

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    Encontro – As presidentes Dilma e Cristina se reuniram pela última vez em Buenos Aires, no mês de abril. Após sete horas de reunião, não houve acordo, o que indica um momento difícil na relação entre os dois maiores membros do bloco econômico. Primeiro, por causa das Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAI), que impôs a necessidade de licenças para todas as importações e prejudicam, especialmente, os produtos de origem brasileira.

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    A cúpula do Mercosul, prevista inicialmente para o dia 28 de junho, foi adiada para o mês de agosto. A nova data será marcada após a posse do presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, que assume no dia 15 de agosto. O adiamento foi um alívio para o Brasil e a Argentina, que terão mais tempo para tentar atenuar as animosidades provocadas por uma longa lista de conflitos, que se intensificaram nas últimas semanas.

    (com Estadão Conteúdo)

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