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Alemanha pressiona BCE para enxugar liquidez

Por André Lachini Berlim – Com o crescimento da confiança de que a fase mais grave da crise do euro pode estar passando, a Alemanha começou a colocar pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para que a instituição comece a enxugar o excesso de dinheiro que foi colocado nos mercados europeus para debelar o […]

Por Da Redação
10 mar 2012, 14h38
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  • Por André Lachini

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    Berlim – Com o crescimento da confiança de que a fase mais grave da crise do euro pode estar passando, a Alemanha começou a colocar pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para que a instituição comece a enxugar o excesso de dinheiro que foi colocado nos mercados europeus para debelar o avanço do contágio financeiro.

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    Um aliado graduado da chanceler Angela Merkel, o político Volker Kauder, chefe de um grupo parlamentar de deputados da União Democrática Cristã (CDU, na sigla em alemão), o partido de centro-direita do governo, e da União Social Cristã da Baviera, pediu neste sábado que o BCE aja rapidamente para retirar sua operação contra a inflação e garanta a estabilidade da moeda europeia.

    “Eu espero que o BCE reconheça seus limites e rapidamente retire o dinheiro”, disse Kauder. O alerta do político se segue a comentários semelhantes feitos por Merkel durante uma reunião de líderes europeus em 2 de março. Ao responder a um alerta do Brasil sobre o risco de um “tsunami de dinheiro barato” inundando os mercados globais, Merkel disse em coletiva de imprensa que estava segura que o BCE agora finalizou seu programa de fornecer empréstimos baratos de três anos aos bancos. Merkel também garantiu aos críticos que o BCE não repetirá operações desse tipo novamente.

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    Através do seu programa de crédito de três anos, o BCE irrigou os bancos europeus com cerca de � 1 trilhão. Como resultado, a folha de balanços do BCE agora excede � 3 trilhões, cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Isso, segundo os analistas, é uma fatia maior correspondente à economia da zona do euro, em comparação ao balanço do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), cuja folha corresponde a 19% do PIB dos EUA, ou do Banco da Inglaterra (o BC inglês), cuja folha de balanço equivale a 21% do PIB da Grã-Bretanha.

    Com a aparentemente bem sucedida conclusão da reestruturação da dívida da Grécia nesta semana e a reação positiva dos mercados financeiros ao segundo pacote de socorro a Atenas, a Alemanha parece se voltar agora para o perigo da inflação, após as enormes medidas de liquidez tomadas pelo BCE durante a fase mais aguda da crise da dívida europeia. Merkel disse que os governos europeus terão que continuar a lutar contra a crise por anos, mas funcionários alemães estão cada vez mais confiantes de que a Europa agora pode estar superando a crise. As informações são da Dow Jones.

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