Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Agência Fitch reitera previsão de calote da Grécia

Por Fábio Alves São Paulo – O diretor-gerente de ratings soberanos globais da agência de classificação de risco Fitch, Tony Stringer, disse hoje prever um default (calote) da dívida da Grécia, seja por meio do segundo pacote de resgate do país ou por qualquer outro mecanismo de reestruturação ordenada ou desordenada da dívida grega. “O […]

Por Da Redação
11 out 2011, 11h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Fábio Alves

    Publicidade

    São Paulo – O diretor-gerente de ratings soberanos globais da agência de classificação de risco Fitch, Tony Stringer, disse hoje prever um default (calote) da dívida da Grécia, seja por meio do segundo pacote de resgate do país ou por qualquer outro mecanismo de reestruturação ordenada ou desordenada da dívida grega. “O nosso rating soberano de CCC para a Grécia é uma mensagem clara de que antecipamos o default”, afirmou Stringer, via teleconferência realizada pela Fitch em São Paulo.

    Publicidade

    Para ele, a disparada no custo da proteção contra eventual calote das dívidas da Itália e da Espanha, refletido nos preços dos contratos de cinco anos de Credit Default Swaps (CDS), tem sido exagerada, apesar de a Fitch ter recentemente rebaixado o rating soberano daqueles dois países europeus. “Consideramos os governos da Itália e da Espanha solventes, e a reação do mercado foi exagerada, mas provavelmente o mercado está demonstrando sua insatisfação com aqueles países”, comentou.

    Stringer disse que a grande preocupação da Fitch em relação à crise da zona do euro é que “não está claro como ou quando ela terminará”. Segundo ele, a situação evoluiu de uma série de crises financeiras para se tornar agora uma crise política que ameaça o futuro da moeda única. Stringer afirmou que a reação nervosa do mercado nos últimos meses é resultado de uma avaliação errada, feita pelos investidores até meados de 2009, de que as maiores economias da zona do euro iriam garantir a dívida de todos os países periféricos.

    Esta avaliação errada, conforme ele, fica evidente na convergência dos preços dos contratos de cinco anos de CDS até julho de 2009 tanto dos países periféricos quanto de países como França e Alemanha. “Até meados de 2009, o mercado de CDS não indicava uma diferenciação de risco entre a Grécia e outros países periféricos das economias como França e Alemanha”, afirmou. “O mercado percebeu esta avaliação errada tardiamente.”

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.