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Novo voo mais longo do mundo é planejado só para evitar espaço aéreo russo

Rota Nova-York-Hong Kong da Cathay Pacific passará de 15 para 17 horas e superará a distância da rota Nova York-Cingapura, da Singapore Airlines

Por Larissa Quintino Atualizado em 29 mar 2022, 11h32 - Publicado em 29 mar 2022, 09h31
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  • Para evitar o espaço aéreo russo durante a guerra do país com a Ucrânia, companhias aéreas estão fazendo grandes desvios de rotas. A mudança do trajeto do voo Nova York-Hong Kong da companhia honconguesa Cathay Pacific deve transformar essa rota de passageiros na mais longa do mundo, com tempo estimado de viagem de 17 horas. 

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    A aérea deve voar do Aeroporto Internacional John F. Kennedy sobre o Oceano Atlântico, Reino Unido, sul da Europa e Ásia central, de acordo com um memorando para a equipe de voo da Cathay obtido pela Bloomberg. A distância de 16.618 quilômetros (10.326 milhas) superaria o serviço da Singapore Airlines em Nova York, que leva cerca de 17 horas e meia para cobrir 15.349 km.

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    Uma porta-voz da Cathay disse que o A350-1000 da Airbus SE é capaz de operar a rota, que normalmente sobrevoaria o Ártico e o espaço aéreo russo.  A empresa está buscando liberação para operar o novo trajeto. Antes da pandemia de Covid-19, a aérea fazia diariamente até três viagens de ida e volta entre Hong Kong e o JFK.  A opção transatlântica conta com a facilitação de fortes ventos sazonais nesta época do ano para que o tempo de voo seja entre 16 e 17 horas, tornando-o mais favorável que a rota transpacífico”, afirmou a Bloomberg.

    O mais recente voo Nova York-Hong Kong da Cathay parou em Los Angeles antes de continuar sobre o Oceano Pacífico e entrar no centro financeiro asiático sem entrar no espaço aéreo russo. A nova rota estendida eliminaria a necessidade de uma escala, tornando-a mais econômica e competitiva.

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    Várias companhias aéreas traçaram rotas para evitar a Rússia, principalmente entre a Ásia e a Europa. A Japan Airlines redirecionou seu serviço do aeroporto de Haneda, em Tóquio, para Heathrow, em Londres, via Alasca e Canadá, em vez de sobrevoar a Sibéria. Isso adicionou quatro horas e meia à jornada de 11 horas e 55 minutos.

    Todas essas mudanças de voo desenham-se como temporárias devido aos custos que as transportadoras enfrentam com os altos preços do petróleo, bem como a incerteza sobre a acessibilidade do espaço aéreo russo. 

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