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Voz de Banderas traz sensualidade ao Gato de Botas

Por Da Redação
13 dez 2011, 09h25

Por AE

São Paulo – Logo no começo de “O Gato de Botas”, o protagonista diz uma frase emblemática, embora as crianças talvez nem prestem muita atenção. Mas é um prazer ouvi-la principalmente na versão com legendas, dita por Antonio Banderas, na sua voz mais de barítono. Referindo-se ao próprio passado de latin lover – do Gato ou do próprio Banderas? -, ele carrega no tempo para dizer que “realmente, foi um gato muuuiiito malvado”. “Gato de Botas” estreou na sexta e arrastou multidões aos cinemas no fim de semana para assistir à versão em 3-D (em especial).

Há mais de um mês, o diretor Chris Miller esteve no Brasil em companhia de Banderas e Salma Hayek para divulgar o filme. O trio viajou no jato particular do produtor Jerry Katzenberger, da DreamWorks, que aproveitou para reclamar do reduzido número de salas em 3-D no País. Katzenberger pensa com a cabeça de Hollywood. Não leva em consideração que o Brasil não produz filmes em 3-D e que ampliar esse circuito só favorece a produção norte-americana. Mas voltemos ao Gato. O personagem surgiu em “Shrek 2” e agora ganha um filme só dele.

Quer dizer – embora protagonista, ele divide a cena com uma gata sexy (voz de Salma Hayek no original) e… um ovo. Chris Miller conta que o roteiro de “Gato de Botas” demorou três anos e meio para ser escrito e nunca ficou completamente pronto. “Até seis meses atrás ainda estávamos mexendo no filme e, consequentemente, no roteiro. Mas ele foi muito pensado, em termos de personagens e cenas especiais para 3-D.”

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O próprio fato de conseguir reunir uma dupla como Banderas e Salma teve consequências no roteiro. “Os dois gravaram suas falas, e com chances de improvisar. Também gravamos as cenas de ação, por exemplo, a dança. Salma dança divinamente e isso inspirou não apenas os desenhistas de produção, mas também o roteiro. Na verdade, a animação é uma coisa complicada. O público pode pensar que tudo é permitido, em termos de imaginação, mas, como na live action, a realidade é sempre inspiradora.”

Você pode discutir lances da história, aqui e ali, mas a tecnologia é impecável e o desejo de agregar um humor mais adulto também é interessante. “Embora o filme seja infantil, temos piadas que se dirigem aos pais, inspiradas na química entre Antonio (Banderas) e Salma. E a técnica evoluiu muito.” Os pelos do Gato são a melhor prova disso. “Chegamos tão longe quanto possível neste sentido, mas tenho certeza de que se houver um Gato 2 e voltarmos a conversar dentro de alguns anos, a tecnologia terá evoluído tanto que o que agora nos assombra parecerá supérfluo.”

O que havia de tão atraente no Gato para merecer um filme solo? “O aporte de Antonio (Banderas) foi fundamental, mas o gato desde logo impôs seu charme latino, o que inclui a sensualidade. E é um espadachim, o que evoca toda uma tradição de aventuras de Hollywood. Mesmo em “Piratas do Caribe”, no último, havia um duelo de espada entre homem e mulher (Johnny Depp e Penélope Cruz). “Tudo isso é muito rico. É um personagem com muitas possibilidades e o Ovo nos permitiu acrescentar um elemento surreal muito atraente.” Tudo bem, o Gato é legal, mas por que não um filme com o Donky (Burro), na voz de Eddie Murphy? “Você não é o primeiro a pedir isso. Fale com Jerry (Katzenberger).” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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