Universidade americana adquire arquivo pessoal de Gabriel García Márquez

**1/25** O escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Nobel de literatura em 1982 *(Yuri Cortez/AFP/VEJA)*

**2/25** Amigos e familiares prestam as últimas homenagens a Gabriel García Márquez, nesta segunda-feira (21) *(José Méndez/EFE/VEJA)*

**4/25** Admiradores prestam últimas homenagens a Gabriel García Márquez, nesta segunda-feira (21) *(Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)*

**10/25** O escritor colombiano Gabriel García Márquez em 2014 *(AP/VEJA)*

**11/25** Repórteres se aglomeram na saída da casa do escritor Gabriel García Márquez, na Cidade do México *(Israel Floran/EFE/VEJA)*

**12/25** O escritor Gabriel García Márquez, em 1983 *(Paco Junquera/Cover/Getty Images/VEJA)*

**13/25** O escritor Gabriel García Márquez recebe o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 pelo Rei Carl Gustav da Suécia, em Estocolmo *(Bertil Ericson/AFP/VEJA)*

**15/25** O escritor Gabriel García Márquez e o ex-preisdente americano, Bill Clinton, durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanholaem 2007, em Cartagena na Colômbia *(Cesar Carrion/AFP/VEJA)*

**16/25** O escritor colombiano Gabriel García Márquez *(Guillermo/AP/VEJA)*

**17/25** Gabriel García Márquez e Ruy Guerra., em 1982 *(Jesus Carlos/VEJA)*

**19/25** O escritor colombiano Gabriel García Márquez durante coletiva em 1994 *(EDUARDO ABAD/EFE/VEJA)*

**20/25** Em Cuba, José Saramago e Gabriel Garcia Marquez durante comemoração dos 40 Anos da Revolução Cubana, 1999 *(VEJA.com/AFP)*

**21/25** O escritor mexicano Carlos Fuentes com o colombiano Gabriel García Márquez durante homenagem aos seus 80 anos, na Cidade do México *(Fernando Castillo/AFP/VEJA)*

**23/25** Gabriel García Márquez com sua esposa Mercedes Barcha durante visita a sua cidade natal de Aracataca, na Colômbia em 2007 *(William Fernando Martinez/AP/VEJA)*

A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, adquiriu o arquivo pessoal do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, morto em abril. O acervo contém manuscritos, notas, fotos e cartas. O arquivo do autor colombiano passará a fazer parte da coleção do Centro Harry Ransom, junto a objetos do argentino Jorge Luis Borges, do irlandês James Joyce, e dos americanos Ernest Hemingway e William Faulkner.

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O arquivo, comprado da família do escritor por um valor não revelado, contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de Cem Anos de Solidão (1967) e uma cópia de Em Agosto Nos Vemos, sua obra inacabada que foi publicada parcialmente pela revista americana The New Yorker e pelo jornal espanhol La Vanguardia. O acervo inclui ainda 2.000 cartas que o autor colombiano trocou com os escritores Graham Greene, Milan Kundera, Julio Cortázar, Günter Grass e Carlos Fuentes e 40 álbuns de fotos.

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“É muito apropriado que seja uma das nossas coleções. É difícil pensar em um romancista que tenha tido tão amplo impacto”, disse o diretor do Centro Harry Ransom, Stephen Enniss, ao jornal The New York Times.

O anúncio da venda do arquivo à instituição americana despertou as primeiras reações na Colômbia. A ministra de Cultura, Mariana Garcés, lamentou que os documentos não ficassem na Colômbia. Gonzalo García Barcha, um dos filhos do escritor, explicou à emissora Blu Radio que o governo colombiano nunca fez oferta e, por isso, a família decidiu enviar os arquivos à universidade. “Nós queríamos que ele estivesse em boa companhia”, afirmou Barcha, ao argumentar que na instituição há coleções semelhantes.