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‘Tremia da cabeça aos pés’, diz ator brasileiro da Broadway

Em entrevista a VEJA, o músico Pedro Coppeti fala sobre apresentação que o consagrou como primeiro brasileiro a fazer um solo no show 'Broadway By The Year'

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 21 set 2022, 16h15 - Publicado em 21 set 2022, 11h01

O nervosismo antes de subir ao palco não era comum para o cantor Pedro Coppeti. Este ano, porém, uma apresentação específica fez com que o jovem natural de Iraí, no Rio Grande do Sul, tremesse da cabeça aos pés. Coppeti, de 29 anos, subiu ao palco do Town Hall, em Nova York, e tornou-se o primeiro brasileiro solista do espetáculo Broadway By The Year, considerado vitrine importante para jovens artistas. Na ocasião, ele apresentou uma música da peça O Corcunda de Notre Dame.

O músico, que atualmente mora nos Estados Unidos e retornará ao Brasil em outubro para algumas apresentações, se formou em teatro musical na AMDA (American Musical and Dramatic Academy) com bolsa de estudos. Além da carreira nos palcos, Coppeti também é professor de canto – e viu a atividade gerar ótimos frutos após viralizar com vídeos de técnica vocal no TikTok. Com mais de 600 000 seguidores na plataforma, o artista conta em entrevista a VEJA a experiência de se apresentar no Broadway By The Year e como a plataforma das dancinhas tem ajudado a conseguir novos alunos:

Como começou sua relação com músicas e o teatro musical? Comecei cantando desde muito pequeno. Minha irmã e minha mãe, por exemplo, sempre gostaram muito de cantar. Meu pai tocava violão e cantava. Tenho um tio que é dentista, mas também é músico – e ele sempre me estimulou muito a seguir na música. Acho que aprendi a cantar antes de aprender a falar. Meus pais sempre me apoiaram, mas minha mãe dizia ser bom ter uma segunda opção. Então, entrei para a faculdade de publicidade, mas não durou um semestre. Logo depois, comecei a faculdade de música na UFRGS – onde eu não me formei também, mas por um motivo bom: consegui uma bolsa nos Estados Unidos para estudar teatro musical, que era o que eu realmente queria. 

Como surgiu a oportunidade para você se apresentar como solista no Broadway By The Year? Quando terminei o curso nos Estados Unidos, a chefe de departamento do meu curso me selecionou para uma audição para o Broaway Rising Stars — um concerto que funciona como showcase para estudantes das melhores faculdades e conservatórios dos país. Eu e mais dois colegas fomos selecionados. Foi aí que conheci Scott Siegel, o produtor, que também está por trás do Broadway By The Year. Ele gostou muito do meu trabalho, e desde então cantei para ele em outros concertos. Quando voltei ao Brasil por causa da pandemia, estava acontecendo uma montagem de O Corcunda de Notre Dame em um baile de gala do Balé Vera Bublitz, em Porto Alegre, e eu fui convidado para fazer o Quasímodo. Quando postei um vídeo da minha performance nas redes sociais, o Scott Siegel viu e me convidou para participar da edição deste ano do Broadway By The Year. O tema era justamente os musicais grandes que nunca fizeram parte da Broadway.

Para além da carreira nos palcos, você também trabalha como professor de técnica vocal e produz vídeos para o TikTok sobre o assunto. Por que decidiu começar? Eu sempre gostei muito de dar aula. Na época, durante a pandemia, uma amiga minha da Venezuela, Betina, tinha feito um vídeo para o TikTok que viralizou muito — e ela me estimulou a fazer também. Decidi começar e o segundo vídeo que postei, uma brincadeira ensinando a fazer melisma [técnica vocal] simples, pegou por volta de 200 000 visualizações. Em uma semana eu já estava com 10 000 seguidores. Depois disso não parei mais porque fui conseguindo alunos. Dou aulas online e hoje em dia, digamos que 99% dos meus alunos vieram do TikTok ou do Instagram.

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